domingo, 16 de novembro de 2014

Posted: 15 Nov 2014 06:38 AM PST


O Estado Islâmico anunciou nesta quinta-feira (13/11) a criação de uma moeda própria a ser usada nos territórios controlados pelo grupo na Síria e no Iraque. ”Se Deus quiser, serão fabricadas diferentes moedas em ouro, prata e cobre”, explica o comunicado divulgado na Internet. O objetivo é substituir “o sistema monetário tirânico imposto aos muçulmanos e que levou a sua opressão”, explica o Estado Islâmico.

De acordo com o grupo, a intenção do lançamento de uma moeda própria é libertar os muçulmanos do “mercantilismo e da opressão econômica satânica”. Em um lado da moeda estão as inscrições “Estado Islâmico” e “o califado”, assim como seu valor e seu peso. No outro, imagens da mesquita Al Aqsa, situada em Jerusalém e motivo de discórdia entre islâmicos e judeus.

O sistema terá sete moedas: duas de ouro, três em prata e duas em bronze e é inspirado no dinar usado pelo Califado de Uthman em 634 d.C, diz o site Newswer. Apesar do Califado obter US$ 3 milhões/dia em exportações de petróleo, moedas baseadas em metal deixarão sua economia vulnerável às flutuações no preço das commodities. O que você acha da existência de um califado nos dias atuais?

Via: https://br.noticias.yahoo.com
Posted: 14 Nov 2014 07:41 PM PST


Enfim, o mundo está novamente polarizado!
Sem dialética hegeliana (Tese X Antítese), não pode haver a Síntese da Nova Ordem Mundial!

Reino Unido e a anfitriã Austrália criticaram nesta sexta-feira a atitude da Rússia na crise ucraniana, na véspera de um G20 em clima de Guerra Fria, com a presença de navios russos na costa australiana e advertências de Moscou contra a França.

Em um discurso no parlamento australiano, o primeiro-ministro britânico David Cameron alertou a Rússia de que poderá sofrer mais sanções caso não se comprometa a resolver a crise ucraniana.

Cameron, como seu homólogo australiano Tony Abbott, utilizou palavras fortes contra o presidente russo Vladimir Putin, que chegou nesta sexta-feira a Brisbane. "A Rússia se comporta como um grande Estado que agride os pequenos Estados na Europa", afirmou o chefe de governo britânico.

Abbott denunciou o incremento das atividades militares russas em todas as frentes, e citou a presença de vários navios da marinha russa no norte da costa australiana.


"A agressão à Ucrânia, aviões militares no espaço aéreo do Japão e de países europeus, e agora a presença de sua força naval no Pacífico Sul demonstram que a Rússia está mais segura de si agora do que esteve há muito tempo", disse Abbott.


"A Rússia seria muito mais atraente se desejasse ser uma superpotência pela paz, pela liberdade e pela prosperidade, em vez de tentar recriar a glória perdida do czarismo ou da União Soviética", acrescentou.


A OTAN confirmou nesta semana as denúncias de Kiev de que a Rússia deslocou tropas e armamentos para regiões do leste da Ucrânia, controladas por rebeldes pró-russos, o que Moscou nega.



Por outro lado, Moscou disse nesta sexta-feira que a França tem até o fim de novembro para entregar o primeiro navio de guerra Mistral à Rússia, caso não queira sofrer "sérias" medidas compensatórias.

Este tema, muito sensível, será tratado em uma reunião bilateral no sábado em Brisbane entre Putin e o presidente francês François Hollande.

Os navios de guerra Mistral foram encomendados pela Rússia à França em junho de 2011, e foi assinado um contrato por 1,2 milhão de euros. Os navios deveriam ser entregues agora, mas Hollande informou no dia 4 de setembro que a entrega dependeria de uma solução política à crise na Ucrânia.

Por outro lado, Putin anunciou antes de viajar à Austrália que terá uma reunião bilateral em Brisbane com a chanceler alemã Angela Merkel.

Em uma entrevista concedida à agência oficial Tass divulgada nesta sexta-feira, Putin também expressou sua oposição à formação de "novos blocos" dentro do G20, que oponha os países ocidentais aos países emergentes. "Isso não é construtivo e seria nocivo à economia mundial", opinou.

Em todo caso, a crise ucraniana e a controvérsia em torno dos navios de guerra Mistral podem pesar nos debates do G20, um foro habitualmente centrado em temas econômicos, e cujos integrantes acumulam 85% da riqueza mundial.

A tensão se eleva no foro, devido à deterioração das relações entre o país organizador, Austrália, e a Rússia, depois da queda em julho do avião da Malaysia Airlines (voo MH17) sobre uma área controlada pelos rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia, causando a morte de seus 298 ocupantes, 38 deles australianos.

Abbot, em uma dura declaração, exigiu que Putin faça sua mea culpa. Segundo a Ucrânia e os ocidentais, o avião foi derrubado por um míssil fornecido pela Rússia, o que Moscou desmente. A Rússia culpa as tropas regulares de Kiev pela tragédia.

FONTE: ISTO É DINHEIRO
http://www.istoedinheiro.com.br/ e Sempre Guerra

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