segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
PLANO INCLINADO....CAIU
Programa de Mário Crespo e Medina Carreira suspenso
21 de Fevereiro, 2011
por Margarida Davim com Tânia Ferreira
A SIC Notícias decidiu suspender o programa Plano Inclinado. António José Teixeira e Mário Crespo falam em momento de «ponderação». Medina Carreira recusa comentar.
O Plano Inclinado está suspenso por tempo indeterminado. António José Teixeira, director de Programas da SIC Notícias, explica que o canal está a «ponderar o futuro do programa», mas não dá uma data para o regresso do formato.
«Estamos a trabalhar nisso», disse ao SOL António José Teixeira, acrescentando que esta reflexão sobre Plano Inclinado se insere «numa reformulação que foi iniciada no início do ano com o 10.º aniversário do canal».
Mário Crespo, apresentador do programa, também não se quer alongar em comentários. «É um programa com dois anos, estamos a reanalisar o painel e a repensar o formato».
Crespo desdramatiza, porém, a pausa inesperada da emissão, lembrando que esta «não é a primeira vez» que Plano Inclinado esteve suspenso. «Também interrompemos no Natal».
Já o professor Medina Carreira recusa comentar a suspensão do programa. «Eu não sou da SIC, para perceber o que aconteceu tem de perguntar à empresa».
Posted by Jose Martins a
domingo, 27 de fevereiro de 2011
CASAMENTO GAY
DURANTE ANOS E ANOS OUVI DIZER QUE ERA PRECISO MUDAR AS MENTAIDADES....ATÉ QUE ENFIM.
Primeira união lésbica entre militares no mundo
Data: 18/02/2011 •
Portugal será o país no qual ocorrerá o primeiro casamento entre duas militares lésbicas.
Segundo o jornal “Correio da Manhã”, a capitã Patrícia Loureiro prepara-se para casar com outra mulher, a cabo Teresa Carvalho, dentro da GNR – Guarda Nacional Republicana – em Santarém, distrito de Portugal.
A cerimônia será na Conservatória do Registro Civil de Lisboa, sendo então o primeiro casamento gay entre duas militares no mundo e o primeiro casamento lésbico na GNR, também de acordo com o jornal português.
Patrícia e Teresa mantêm um relacionamento há dois anos aproximadamente e vivem atualmente em Queluz, cidade portuguesa do distrito de Sintra.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
UM PAIS INSUPORTAVEL
A falta de bom-senso e humildade constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Tudo seria simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso.
Uma mulher com 88 anos de idade morreu no seu apartamento em Rio de Mouro, Sintra, mas o corpo só foi encontrado mais de oito anos depois, juntamente com os restos mortais de alguns animais de companhia (um cão e dois pássaros).
Este caso, cujos pormenores têm sido abundantemente relatados na comunicação social, interpela-nos a todos não só pela sua desumanidade mas também pela chocante contradição entre os discursos públicos dominantes e a dura realidade da nossa vida social. Contradição entre promessas e garantias de bem-estar, de solidariedade e de confiança nas instituições públicas e uma realidade feita de solidão, de abandono e de impessoalidade nas relações das instituições com os cidadãos.
Apenas duas ou três pessoas se interessaram pelo desaparecimento daquela mulher, fazendo, aliás, o que lhes competia. Com efeito, uma vizinha e um familiar comunicaram o desaparecimento às autoridades policiais e judiciais mas ninguém na PSP, na GNR, na Polícia Judiciária e no tribunal de Sintra se incomodou o suficiente para ordenar as providências adequadas. Em face da participação do desaparecimento de uma idosa a diligência mais elementar que se impunha era ir à sua residência habitual recolher todos os indícios sobre o seu desaparecimento. É isto que num sistema judicial de um país minimamente civilizado se espera das autoridades policiais e judiciais, até porque o caso era susceptível de constituir um crime. O assalto e até assassínio de idosos nas suas residências não são, infelizmente, casos assim tão raros em Portugal. Mas, sintomaticamente, as autoridades judiciais não só não se deram ao trabalho de se deslocar à residência como, inclusivamente, recusaram-se a autorizar os familiares a procederem ao arrombamento da porta de entrada.
E tudo seria tão simples se houvesse uma coisa que falta cada vez mais aos nossos magistrados: bom senso. Mas não. Dava muito trabalho ir à uma residência procurar pistas sobre o desaparecimento de uma pessoa. Dava muito trabalho oficiar outras instituições para prestar informações sobre esse desaparecimento. Sublinhe-se que um primo da idosa se deslocou treze vezes ao tribunal de Sintra para que este autorizasse o arrombamento da porta da sua residência. Mas, em vez disso, o tribunal, lá do alto da sua soberba, decretou que a desaparecida não estava morta em casa, pois, se estivesse, teria provocado mau cheiro no prédio. É esta falta de bom-senso e humildade perante a realidade que constitui uma das principais causas da degenerescência da justiça portuguesa. Os nossos investigadores (magistrados e polícias) não investigam para encontrar a verdade, mas sim para confirmarem as verdades que previamente decretam. E, como algumas dessas verdades são axiomáticas, não carecem de demonstração.
Mas há mais entidades cujo comportamento revela que a pessoa humana não constitui motivo suficientemente forte para as obrigar a alterar as rotinas burocráticas e impessoais.
A luz da cozinha daquele apartamento esteve permanentemente acesa durante um ano, ao fim do qual a EDP cortou o fornecimento de energia eléctrica, sem se interessar em averiguar o motivo pelo qual um consumidor deixou de cumprir o contrato celebrado entre ambos.
Os vales da pensão de reforma deixaram de ser levantados pela destinatária, mas a segurança social nada se preocupou com isso. Ninguém nessa instituição estranhou que a pensão de reforma deixasse de ser recebida, ou seja, que passasse a haver uma receita extraordinária sem uma causa. E isto é tanto mais insólito quanto os reformados são periodicamente obrigados a fazerem prova de vida. Mas isso é só quando estão vivos e recebem a pensão.
Os CTT atulharam a caixa de correio daquela habitação de correspondência que não era recebida sem que nenhum alerta alterasse as suas rotinas.
Finalmente, as finanças penhoraram uma casa e venderam-na sem que o respectivo proprietário fosse citado. Como é que é possível num país civilizado penhorar e vender a habitação de uma pessoa, aliás, por uma dívida insignificante, sem que essa pessoa seja citada para contestar? Sem que ninguém se certifique de que o visado tomou conhecimento desse processo? Como é possível comprar uma casa sem a avaliar, sem sequer a ver por dentro? Quem avaliou a casa? Quem fixou o seu preço?
Claro que agora aparecem todos a dizer que cumpriram a lei e, portanto, ninguém poderá ser responsabilizado porque a culpa, na nossa justiça, é sempre das leis. É esta generalizada irresponsabilidade (ninguém responde por nada) que está a tornar este país cada vez mais insuportável.
BOA ACTUAÇÃO DO GISP
ESTE PORCO/ANIMAL FOI TRATADO COM MUITA CIVILIDADE
PARA A SITUAÇÃO EM CAUSA.
UM ENCHERTO DE PORRADA, E LIMPAR A SELA COM A CARA
ERA O QUE MERECIA.
ISTO DE OS PSEUDO MORALISTAS ESTAREM SEMPRE CONTRA AS FARDAS
É QUE É CHOCANTE. É O ESTILO DO B.E.
O LÁPIS AZUL
DIZIAM E DIZEM QUE NO ESTADO NOVO HAVIA LÁPIS AZUL
AGORA É O LÁPIS VERMELHO
DOIS EXEMPLOS CONCRETOS DO LÁPIS VERMELHO
Wikileaks:
Ministro Defesa condena
divulgação de documentos confidenciais pelo Expresso
25 de Fevereiro de 2011, 15:54
O ministro português da Defesa condenou hoje a divulgação pelo jornal Expresso de telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, considerando que a confidencialidade é necessária para assegurar a liberdade e a segurança das populações.
“A minha posição é de condenação da divulgação desses documentos”, disse à Lusa Augusto Santos Silva, sublinhando que esses documentos são confidenciais “para que os países assegurem a liberdade e segurança das suas populações”.
O Expresso vai divulgar, a partir de sábado, alguns dos 722 telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, ao abrigo de um acordo com o jornal dinamarquês Politiken e o norueguês Aftenposten, avançou na quinta-feira o diretor do semanário.
O Governo português, acrescentou Ricardo Costa, foi alertado na terça-feira para esta nova prática do semanário.
Um dos temas dos primeiros telegramas incidirá sobre Defesa, acrescentou o diretor do jornal durante a apresentação da edição número 2000 do Expresso, que vai para as bancas no sábado.
O ministro da Defesa escusou-se a comentar o conteúdo dos telegramas, referindo que esses documentos foram, “selecionados e [que], portanto, nem sequer é possível saber o que é que o conjunto de documentos diz”.
Para Santos Silva, o procedimento a seguir deve ser o legal.
“As democracias publicitam informação, incluindo informação secreta, mas passados vários anos, passado o prazo necessário para que os motivos que levaram à classificação de informação como secreta, confidencial ou reservada tenham deixado de existir”, concluiu.
@Lusa
SR MINISTRO DA DEFESA DE QUE É QUE TEM MEDO QUE SE SAIBA?
Comentários
· O JUSTICEIRO
PARA SE TER UMA SOCIEDADE JUSTA, DEVE HAVER TRANSPARÊNCIA, LOGO QUALQUER “CONFIDENCIALIDADE”, OU “SEGREDO DE JUSTIÇA”, SÓ SERVIRÁ PARA QUE INTERESSES OBSCUROS PROLIFEREM!
Comentário enviado em 2011-02-25 às 16:38:16
· Toninhas!
Segundo Santos Silva, «As democracias publicitam informação, incluindo informação secreta, mas passados vários anos, passado o prazo necessário para que os motivos que levaram à classificação de informação como secreta, confidencial ou reservada tenham deixado de existir”. Por outras palavras o que disse foi: «depois de podermos gozar a nossa reforma descansada e morrermos, o povo já pode saber as trafulhas que fizemos.»
Comentário enviado em 2011-02-25 às 16:37:52
· VSF
O que nos vão dizer no expresso que nos interesse, julgo que nada mas fazem o anuncio para o "pagode" alinhar e dar uns milhares a estes tipos, cá por mim não vão ter sorte.
Comentário enviado em 2011-02-25 às 16:35:18
· Toninhas!
Mas qual é o interesse de defender e assegurar a liberdade se depois não querem que tenhamos liberdade para saber o que se passa? Mas que liberdade é esta que pretendem assegurar? Apenas a de gritar «Fora o árbito!»?
Comentário enviado em 2011-02-25 às 16:34:30
Face Oculta: Presidente do Supremo ordena destruição "imediata PROVAS" das escutas que envolvem Sócrates
25 de Fevereiro de 2011, 14:43
O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) insiste na “destruição imediata” das escutas telefónicas do processo Face Oculta que envolvem o primeiro-ministro, considerando que a decisão contrária do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) tem “evidentes equívocos”.
Num despacho de quinta-feira, a que a Lusa teve acesso, Noronha Nascimento defende que as escutas devem ser destruídas de imediato “sem serem sequer acedidas seja por quem for”, contrariando a opinião do arguido Paulo Penedos, que pediu para ter acesso às mesmas, considerando-as fundamentais para a sua defesa.
Para o magistrado, porque são escutas envolvendo o primeiro-ministro, “só o presidente do STJ poderia decidir sobre elas porque só ele e não o juiz do TCIC tinha competência material para as apreciar e decidir do seu destino”.
Como tal, adianta o despacho, o juiz Carlos Alexandre “fora da sua competência” notificou as partes sobre as mesmas e “cometeu um ato totalmente nulo” porque atuou na esfera exclusiva do presidente do STJ.
“A competência para validar ou não as escutas em que intervenham o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro pertence exclusivamente ao presidente do STJ”, insiste.
O conselheiro Noronha Nascimento aponta três soluções para terminar com a polémica: “Ou as escutas são destruídas no TCIC, ou o juiz deste tribunal tem pruridos jurídicos nesta solução e as devolve ao STJ para serem destruídas, ou, se considerar que a notificação que ordenou é legal e que o despacho do STJ é ilegal deve dar conhecimento imediato das escutas aos interessados”.
Nenhuma destas soluções foi adotada por Carlos Alexandre que, pelo contrário, manteve as escutas “no limbo do perfume do amor proibido perpetuando-as vivas no âmbito de um despacho nulo, mas não as deixou ser acedidas pelos interessados como se duvidasse da validade do seu próprio despacho”.
Noronha Nascimento recorda que recebeu as escutas «às pinguinhas» quando o processo esteve em Aveiro.
“Neste processo, o presidente do STJ recebeu - desde 5 de agosto de 2009 e até finais de novembro de 2010, ou seja, no espaço de quase um ano e 4 meses - seis tranches de escutas num trajeto curioso de envio às pinguinhas de escutas que se situavam, no entanto, no mesmo período temporal; algo que, só por si,, coloca problemas e perguntas óbvias que qualquer mente humana levantará, nomeadamente em termos investigatórios”, escreve no despacho.
O presidente do STJ nega provimento a um recurso do jornalista e assistente Vítor Rainho, do semanário Sol, e declara a “nulidade insanável” da parte do despacho de Carlos Alexandre por falta de competência material, reiterando a ordem de destruição imediata das comunicações, como já o tinha feito no despacho de 23 de dezembro de 2010.
Nas escutas feitas durante a investigação do processo Face Oculta foram intercetadas 11 conversas entre o arguido Armando Vara e o primeiro-ministro, José Sócrates, tendo o procurador-geral da República considerado que o seu conteúdo não tinha relevância criminal e o presidente do STJ decretado a sua nulidade e ordenado a sua destruição.
Noronha Nascimento confirmou a 23 de dezembro passado que os novos elementos resultantes da duplicação de um ficheiro de escutas do processo não trazem "qualquer interesse" à investigação.
Este processo está relacionado com alegados casos de corrupção e outros crimes económicos. Entre os arguidos figuram o empresário Manuel Godinho, o único em prisão preventiva, o ex-presidente da REN, José Penedos, e Armando Vara, ex-administrador do BCP.
@Lusa
DE QUE TEM MEDO SR PRESIDENTE?
CONTOS PROIBIDOS DE UM PS DESCONHECIDO
Contos Proibidos - Memórias de Um PS Desconhecido
Este post foi roubadito ao Mote para Motim
(instruções para download aqui)
Quem não sabe porque é que este livro está banido, nada melhor do que começar por ler a série de crónicas sugestivamente entituladas O Polvo, publicadas entre Setembro e Outubro de 2005 na revista Grande Reportagem e escritas pelo na altura seu director, o jornalista Joaquim Vieira. Aliás, Vieira foi despedido da direcção dessa revista por ter publicado essas crónicas e, segundo a jornalista Felícia Cabrita, «por ter permitido a publicação de escutas do processo Casa Pia que envolviam dirigentes do PS». Esta é a primeira dessas crónicas (as restantes podem ser lidas aqui):
«O POLVO (1)
Com Soares, já não há moral para criticar Ferreira Torres, Isaltino, Valentim ou Felgueiras.
Além da brigada do reumático que é agora a sua comissão, outra faceta distingue esta candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores: surge após a edição de Contos Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido, do seu ex-companheiro de partido Rui Mateus. O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial, veio a público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos poderes da República. Em síntese, que diz Mateus? Que, após ganhar as primeiras presidenciais, em 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS, tanto mais que Soares detestava quem lhe sucedeu no partido, Vítor Constâncio (um anti-soarista), e procurava uma dócil alternativa a essa liderança. Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências particulares. Que, no exercício do seu «magistério de influência» (palavras suas, noutro contexto), convocou alguns magnatas internacionais – Rupert Murdoch, Silvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho – para o visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal. Note-se que o «Presidente de todos os portugueses» não convidou os empresários a investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar de os contribuintes suportarem despesas da estada. Que moral tem um país para criticar Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras se acha normal uma candidatura presidencial manchada por estas revelações? E que foi feito dos negócios do Presidente Soares? Pela relevância do tema, ficará para próximo desenvolvimento.
Joaquim Vieira»
WIKI Á PORTUGUESA
EUA arrasam Ministério da Defesa e militares portugues
O Ministério da Defesa português «move-se pelo desejo de ter brinquedos caros», diz um dos telegramas da embaixada dos EUA em Lisboa, que faz parte do pacote de 722 documentos libertados pelo Wikileaks e que o jornal Expresso publica a partir de hoje.
Os telegramas secretos hoje revelados vão mais longe nas críticas que fazem a toda a estrutura militar portuguesa: «Os militares têm uma cultura de statu quo em que as posições-chave são preenchidas por carreiristas que evitam entrar em controvérsias, em vez de serem preenchidas com pensadores criativos, promovidos pelo seu desempenho», diz um telegrama de 5 de Março de 2009.
«Espera o tempo suficiente, dizem-nos os oficiais, e chegarás a coronel ou general. Esta cultura fomenta um pensamento adverso a correr riscos e um corpo de oficiais superiores para quem adiar uma decisão é quase sempre a melhor decisão».
Num telex do dia seguinte, Thomas Stephenson, embaixador em Lisboa, faz considerações nada abonatórias do então ministro da Defesa, Severiano Teixeira: «Fraco, não muito respeitado pelas chefias militares, ridicularizado pela imprensa e com pouca influência dentro do Governo português». Pelo contrário, Thomas Stephenson, tece elogios ao secretário de Estado da Defesa João Mira Gomes e descreve um encontro que tivera com ambos: «Era notório como Teixeitra hesitava com frequência enquanto falava, olhando para Mira Gomes à procura de apoio».
Na sexta-feira, o ministro da Defesa já tinha reagido com indignação à publicação dos documentos: «A minha posição é de condenação da divulgação desses documentos», afirmou Augusto Santos Silva, justificando-a com o facto de a confidencialidade atribuída a esses e outros documentos ser necessária «para que os países assegurem a liberdad
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
O REGABOFE DOS COMPADRIOS E ENCOBRIMENTOS
O despacho surge em resposta aos requerimentos que contestam a destruição das escutas que ainda existem, das conversas entre o primeiro-ministro e Armando Vara.
Noronha critica todos os intervenientes, incluindo o arguido Paulo Penedos, os jornalistas que são assistentes no processo, os magistrados de Aveiro, o juiz Carlos Alexandre que tem em mãos a instrução do processo Face Oculta e que decidiu manter as escutas intactas até os arguidos e assistentes poderem recorrer da ordem de destruição, respeitando o princípio do contraditório. E até o professor de Direito Penal José Costa Andrade, que recentemente, num estudo jurídico, considerou ilegal a forma como o presidente do STJ e o procurador-geral da República trataram as escutas e todo este caso.
Ameaça de processo disciplinar a juiz
Noronha Nascimento começa por rebater a crítica de não ter ordenado que os seus despachos que mandam destruir as escutas fossem notificados aos arguidos e assistentes do processo Face Oculta: «Não ordenámos a notificação de ninguém porque ninguém tinha que ser notificado, atenta a irrelevância dos conteúdos» (das escutas). Na sua opinião, o princípio do contraditório invocado pelo juiz Carlos Alexandre não existe aqui e diz mesmo que este magistrado do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIAC) violou «as regras de competência material de juízes».
E, invadindo a esfera de actuação exclusiva do presidente do STJ, os despachos que deu são «nulos» -- ou seja, é como se não existissem. Isto porque «a competência para validar ou não as escutas em que intervenham o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro pertence exclusivamente ao presidente do STJ».
E lembra a Carlos Alexandre: «Há hierarquia entre tribunais porque é sobre ela que assenta o sistema de recursos, daí que o não cumprimento por tribunal inferior da decisão proferida em recurso dê origem a procedimento disciplinar do juiz que não cumpre».
Actuação de magistrados de Aveiro posta em causa
Noronha Nascimento volta a lembrar como recebeu as escutas em causa, «às pinguinhas» e lança dúvidas sobre por que tal terá acontecido e a conduta do juiz de instrução e dos magistrados do Ministério Público de Aveiro, onde decorreu o inquérito do Face Oculta. «Neste processo, o presidente do STJ recebeu - desde 5/Agosto/2009 e até finais de Novembro/2010, ou seja, no espaço de quase um ano e 4 meses - seis tranches de escutas (repito, seis tranches de escutas) num trajecto curioso de envio às pinguinhas de escutas que se situavam, no entanto, no mesmo período temporal; algo que, só por si,, coloca problemas e perguntas óbvias que qualquer mente humana levantará, nomeadamente em termos investigatórios».
O presidente do STJ explica ainda por que devem as escutas em causa ser destruídas sem que arguidos e assistentes do Face Oculta tenham nada que ver com isso: elas «são manifestamente estranhas ao processo».
Só há 'três soluções' ou então muitos problemas para todos
Para desfazer o impasse em que as escutas estão, Noronha conclui: «Só vemos três soluções possíveis. Ou as escutas são destruídas no TCIC; ou, se o senhor juiz do TCIC tem pruridos jurídicos nessa solução, devolve-as ao STJ para serem aqui destruídas; ou, se considerar que a notificação que ordenou é legal e que o despacho do presidente do STJ é ilegal, deve dar conhecimento imediato das escutas aos interessados».
Isto, justifica, porque o que Carlos Alexandre fez «foi algo de totalmente diferente: manteve (as escutas) no limbo do perfume do amor proibido , perpetuando-as vivas no âmbito de um despacho nulo, mas não as deixou ser acedidas pelos interessados como se duvidasse da validade do seu próprio despacho».
Noronha diz ainda que discorda «frontalmente da interpretação» que Costa Andrade fez das normas legais sobre as escutas do primeiro-ministro.
E, acrescenta, se os intervenientes processuais tiverem acesso às escutas, «não é preciso ser vidente para prever um futuro e autêntico case study da jurisprudência portuguesa». E explica: «Admitamos que as escutas são publicadas e façamos um ligeiro exercício teórico. Muito provavelmente o Estado será condenado, só falta saber quantas acções serão pessoalmente propostas, pois estamos manifestamente perante um caso de responsabilidade civil extra-contratual do Estado» - ou seja, com os envolvidos a terem direito a reclamar uma indemnização pesada.
E prossegue o presidente do Supremo: «E os assistentes jornalistas que, usando a qualidade de intervenientes processuais, publicaram ou facilitaram a publicação das mesmas? Não estaremos aqui numa co-autoria material com responsabilidade solidária? (.) E as empresas jornalísticas não poderão estar numa situação similar por violação da intimidade e privacidade?». «Daí que esperemos para ver o que dará o study case que nos poderá surgir», remata Noronha Nascimento.
'Não nos deixamos intimidar'
«Confirmando-se que o presidente do STJ de Portugal não deixa que nada do que faz possa ser sindicado, só há uma alternativa: é queixarmo-nos ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem» - disse ao SOL Ricardo Sá Fernandes, advogado de Paulo Penedos, que ontem foi notificado do despacho. «Este despacho tem uma natureza intimidatória, para mim e terceiros, mas eu não me deixo intimidar», conclui.
paula.azevedo@sol.pt
felicia.cabrita@sol.pt
48 Comentários
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Muitas conversas "boas" lá devem estar para este senhorito pretender "limpar" o Sócrates a qualquer custo!
BIAFRA
25.02.2011 - 13:38 denunciar
A lei devería estar acima das clubites e sêr cumprida sem a miníma hesitação,os "clubes"que hôje estão no poder amanhã estarão na oposição ,por seu lado,a lei devería pairar acima dos poderes que se revesam no poder....
joseduarte
25.02.2011 - 12:31 denunciar
Este espantalho menciona a lei, e está ansioso por cumpri-la. Mas que lei?
A lei que saiu da reforma penal de 2007, feita às três pancadas - foi literalmente aprovada em 3 dias de Junho, na véspera das férias dos deputedos - e criada à medida do Trafulha-Mor.
Ou seja: esta lei vergonhosa, saiu deste desGoverno do PS.
Além de ser digna das élites corruptas do 3º mundo, a lei foi feita com os pés: limita-se a escutas telefónicas, deixando de fora outros meios ocultos de investigação, e deixa num limbo arbitrário casos como este, em que o PM não era o visado nas escutas, mas através destas se obteve conhecimento fortuito das suas negociatas.
Ninguém tem culpa que os compinchas de Sócrates sejam trafulhas consumados, e que ele seja apanhado em escutas de processos de corrupção.
Ou melhor, alguém tem culpa: ele próprio. Diz-me com quem andas...
Toda esta encenação é ridícula, e deixa a nu o país PODRE em que vivemos.
Quem não deve, não teme - só que esta canalha deve, e muito.
tokarev
25.02.2011 - 12:28 denunciar
Em nenhum país do mundo, nem mesmo nos EUA, a polícia se pode dar ao luxo de escutar o presidente. Os responsáveis seriam seguramente despedidos e presos se o tentassem.
E não me venham dizer que não estavam a escutar o primeiro-ministro, que só estavam a escutar amigos dele, porque ninguém acredita nisso. Os polícias não são muito inteligentes mas não são tão burros que não soubessem o que estavam a fazer.
Burros desse jaez teremos de os procurar mais abaixo neste forum.
mundonovo50
25.02.2011 - 12:12 denunciar
este processo é uma prova evidente que o pais ainda não enveredou pela verdadeira democracia e o povo na sua sabedoria não acredita nas Instituições, neste caso estão em causa os tribunais e a Assembleia da Republica, os primeiros porque querem impor o cumprimento duma Lei anacrónica que permite que três pessoas neste pais, Presidente, Presidente da AR e Primeiro ministro, possam fazer o que lhes der na real gana que nunca serão sancionados juridicamente, no segundo caso a Assembleia da República que aprova tal Lei quue porventura cairia bem numa qualquer ditadura do norte de África, Líbia por exemplo. PS: e depois querem que o povo acredite na classe política, cambada
Fcatita
25.02.2011 - 12:08 denunciar
O corrupto Noronha do Nascimento não tem poder para exigir nada.Ele é um traidor na justiça e
devera ser julgado port tornar a justiça corrupta.
Os juizes não tem que obedecer a um ditador corrupto,devem conservar as escutas,pois serão a
sua defesa.Quando as eminencias pardas do regime
PGR e Noronha do Nascimento se sentarem no banco
dos réus,as escutas tem de fazer parta do processo
para que toda a gente veja a estatura destes trastes.
Solnocturno
25.02.2011 - 11:47 denunciar
A confusão mental, deliberada ou inata, do tokarev, continua...ele lá sabe porquê...
dadi
25.02.2011 - 11:43 denunciar
tokarev
25.02.2011 - 11:34
Meu caro, o Chavez não diria melhor. E de prisão em prisão se fará a revolução! Viva Che Sócrates!!!
tokarev
25.02.2011 - 11:34 denunciar
As escutas são ilegais, por isso devem ser destruidas. Noronha só errou ao não mandar prender e julgar os culpados desse crime, julgaram-se inimputáveis. Foi isso que lhes deu a força bastante para fazer as cópias e distribui-las. Ainda estão a tempo de ser presos, mas as escutas qualquer dia serão publicadas na sectária imprensa portuguesa.
factos
25.02.2011 - 10:29 denunciar
Este ainda é pior que o Kadhafi.....héhéhé
Liberdade
25.02.2011 - 10:20 denunciar
Rápido, rápido, que o Pinóquio não pode esperar mais!
E é este desgraçado a quarta figura do Estado…
josecordeiro1
25.02.2011 - 10:18 denunciar
Eu acho que a desobediência dos magistrados a liderança do presidente do STJ E ao PGR é salutar e serve p/salvar esta democracia pôdre,pois o topo da Justiça está inquinada de bandidos que aceitaram determinadas alteraçães á lei p/impedir que os políticos corruptos do topo sejam julgados.O topo da Justiça é actualmente cúmplice deste regabofe e por conseguinte há que desobedecer aos bandidos que nos governam.O POVO tem o direito de de se levantar contra todo o tipo de tiranias,venham de onde vier,e o que está mal tem de ser mudado através da desobediência pois se n/fõr assim nada muda....Portanto viva o juiz Carlos Alexandre e todos os outros que têm tido a coragem de enfrentar o topo corrupto.Ponham esses bandidos do Noronha e do P.Monteiro no caixote do lixo.....e n/destruam nada.Todos temos o direito de saber a verdade p/sabermos quem são os que nos têm governado.Porquê que o Freeport n/deu em nada?E os outros casos...Perguntem ao PGR e ao Noronha...
Potanto BASTA.......
Uther
25.02.2011 - 10:14 denunciar
Presidente do Supremo Tribunal de Justiça! Sim senhor! Que enorme importância institucional. Pelo menos num país civilizado. Aqui, faz lembrar o burro do Shrek: «Pick me, pick me». Ninguém lhe passa cartão.
Ridículo
jamarques
25.02.2011 - 10:09 denunciar
Sr. presidente do supremo tribunal de justiça, faça um favor a todos os portugueses, vá-se embora, demita-se ou reforme-se. O sr. não tem a minima ideia do papel cariacato que faz junto da opinião pública, sempre que toma determinações acerca das escutas do caso face oculta, onde alegadamente Jose Socrates poderia estar envolvido. É por estas e por outras que a credibilidade na justiça por parte de todos nós, é igual a zero. Este país mais parece um estado feudal, com tudo o que isso implica.
Cadp Pedagógicas
25.02.2011 - 10:02 denunciar
A Lei é para ser cumprida, mas...
Vamos lá ver se conseguimos perceber estas tretas que, à falta de melhor esclarecimento cimentam na opinião pública a suspeita que algo se esconde e que, para evitarem que tal venha a público, à viva força pretendem destruir provas existentes e comprometedoras para alguém de "peso" político muito considerável.
Então comecemos por aquilo que também se pode inferir da persistência do Presidente do STJ. Perante a sua determinação e insistência existindo, repito, existindo algo comprometedor nas escutas, claro está que ficará irremediavelmente comprometido tal como a imagem da Justiça ao mais alto nível. Mas isto não quer dizer que tal seja uma realidade, eu próprio não acredito que o Sr. Presidente do STJ, pessoa com elevado prestígio, possa ter corrido qualquer risco procurando encobrir atitudes de dignidade "menor" com dolo para a Justiça ao mais alto nível para o próprio Estado de Direito.
Mas uma coisa é certa, a Justiça deve fundamentar-se no Bom Senso e, neste caso, existindo pessoas que se pretendem defender, porque sabem ou pensam que em tais escutas poderão estar os argumentos em que podem sustentar a sua defesa, não se percebe muito bem a insistência do Sr. Presidente do STJ na destruição de tais provas, que alguns (pelo menos de um) dos arguidos entendem ser forte prova da sua inocência ou atenuante do seu grau de “culpa”. Assim sendo e como cidadão ciente da responsabilidade que cada um de nós tem na qualidade da democracia, entendo que perante tantas dúvidas, as escutas, sendo legais não deveriam ser destruídas. Caso sejam ilegais, o que não me parece pois até houve dois Procuradores a tratar do assunto tendo preparado um conjunto de perguntas ao Sr. Primeiro-ministro (que nunca chegaram a ser feitas) a conversa será outra. Perante tantas hesitações, por um lado e tanta insistência e determinação, por outro, sobre este processo, não sendo devidamente esclarecido, pairarão sempre a dúvida sobre as verdadeiras intenções de qualquer das partes envolvida. Quanto às escutas, bom, mais tarde ou cedo serão do domínio público. É uma questão de tempo. Depois, bom depois , a Justiça que se amanhe e que resolva se for capaz.
dadi
25.02.2011 - 09:54 denunciar
"manteve (as escutas) no limbo do perfume do amor proibido , perpetuando-as vivas no âmbito de um despacho nulo"
Digam lá que isto não é bonito? O homem até já faz poesia! Tudo para safar a cara ao "escutado mor"! Subserviência, a quanto obrigas...
00SEVEN
25.02.2011 - 09:53 denunciar
Eu acho que a destruição devia começar por ele!
BIAFRA
25.02.2011 - 09:24 denunciar
Quando a própria lei não se respeita a si própria,entramos na esfera da "clubite",e aí é o descalabro...
parasol
25.02.2011 - 09:07 denunciar
JJBAUBAU
25.02.2011 - 01:34
O presidente do STJ está no lugar não por nomeação mas porque foi eleito (pela 2 vez) pelos seus pares... Sózinho?
Sózinho estará a tua tia, pá!
parasol
25.02.2011 - 09:05 denunciar
CAMILOSKY
25.02.2011 - 03:36
Achas que o povo tem de ouvir as escutas porquê? Não bastou ler? Ou não compreendes o que lês e achas que ouvindo ficas melhor?
E achas que a justiça sueca também não presta? Ai se o ZezinhoAldrabarte te lê!
parasol
25.02.2011 - 09:02 denunciar
Aqui é o concurso do melhor defensor da ilegalidade?
Os juizes comportam-se como bandidos e são aqui defendidos...
E não percebem porque é que o país tem dificuldades...
E estes gajos votam!
Socorro!
parasol
25.02.2011 - 09:02 denunciar
Aquié o concuro do melhor defensor da ilegalidade?
Os juizes comportam-se como bandidos e são aqui defendidos...
E não percebem porque é que o país tem dificuldades...
E estes gajos votam!
Socorro!
Milhazes
25.02.2011 - 04:53 denunciar
Isto é o que o Povo chama sem Lei nem Roque.
CAMILOSKY
25.02.2011 - 03:36 denunciar
Vocês vão ver que o Srº Noronha ainda acusa o juiz de Aveiro de ter relações sexuais sem preservativo á boa moda suca e americana para ocultar a verdade ....é para rir deixem o povo ouvir e ver as escutas amigos que medo é esse DITADURA NUNCA MAIS !!!!
Portugalix
25.02.2011 - 01:37 denunciar
Que desgosto não consegue encobrir o amigo e correligionário maçom, que País falido financeiramente e de valores, vamos todos abandonar este projecto de nação europeia e deixar estes gandulos sozinhos, vão ter que ir trabalhar, deixam de viverem à nossa custa.
JJBAUBAU
25.02.2011 - 01:34 denunciar
O presidente do STJ está sózinho e actua de forma exclusiva. Até parece que se vive numa ditadura, onde alguém sózinho faz o que lhe apetece.
jcs
25.02.2011 - 01:23 denunciar
Será que as escutas têm assim tanta importancia que não possam ser divulgadas, ou será de quem foi escutado tem o peso do poder ditatorial xuxalista.
aajjcc
25.02.2011 - 01:09 denunciar
O malandreco quer a destruição do que diz não ser importante para os processos em curso. Então se não é importante porque raios se devem destruir? Porque nãose tornam publicas para provas a sua falta de conteudo e de importãncia como diz?
Macaco...
trabalhatumalandro
25.02.2011 - 01:04 denunciar
Esta pressa, esta aflição, para mim é suspeita....sim, porque alguém me há-de explicar como é que um sócio de família humilde, mau engenheiro, consegue em poucos anos fazer fortuna? Não me venham dizer que foi honesto?!!!
Mascara
25.02.2011 - 01:01 denunciar
almaviva
25.02.2011 - 00:46
Parece-me que tem razão...
almaviva
25.02.2011 - 00:46 denunciar
Já não me espanta a falta de dignidade dos que são contra tudo desde que esse tudo se chame José Sócrates. Não importa o que diz o Presidente do Supremo Tribunal. Comenta-se aqui em termos, QUE POR NÃO RESPEITAREM AS REGRAS DA DEMOCRACIA, os seus autores deveriam ser responsabilizados criminalmente. Já houve quem ficasse sem a cabeça por muito menos. Claro que vozes de burro não chegam aos céus. As das bestas talvez fiquem no cepo.
Tuxas
25.02.2011 - 00:21 denunciar
O que teme Noronha de Nascimento??
Começou por mandar destruir as escutas sem tecer considerações sobre os indícios criminais das mesmas, forrando-se a uma questão formal de que só ele poderia decidir sobre essa matéria. De lado pôs, Noronha de Nascimento, a questão fulcral: praticou ou não praticou o nosso primeiro um crime??
No entanto, sabemos pelo próprio PGR que naquelas escutas havia uma grande promiscuidade entre o poder politico e o mundo dos negócios. Mais não disse, mas ambas as figuras principais do templo da justiça sabem que as escutas são gravíssimas do ponto de vista do foro criminal. Noronha, agora também quer estas e sem qualquer pudor, ou mesmo à láia de qualquer mafioso, ameaça Carlos Alexandre de processo disciplinar. Porquê? Porque sabe que com a sua divulgação não é só a cabeça do nosso primeiro que rola, também a sua manchará a história como a morte da D. Inês de Castro. Escutas publicadas e Noronha de Nascimento não mais poderá ressuscitar!!
Tuxas
25.02.2011 - 00:04 denunciar
O que teme Noronha de Nascimento??
Começou por mandar destruir as escutas sem tecer considerações sobre os indícios criminais das mesmas, forrando-se a uma questão formal de que só ele poderia decidir sobre essa matéria. De lado pôs, Noronha de Nascimento, a questão fulcral: praticou ou não praticou o nosso primeiro um crime??
No entanto, sabemos pelo próprio PGR que naquelas escutas havia uma grande promiscuidade entre o poder politico e o mundo dos negócios. Mais não disse, mas ambas as figuras principais do templo da justiça sabem que as escutas são gravíssimas do ponto de vista do foro criminal. Noronha, agora também quer estas e sem qualquer pudor, ou mesmo à láia de qualquer mafioso, ameaça Carlos Alexandre de processo disciplinar. Porquê? Porque sabe que com a sua divulgação não é só a cabeça do nosso primeiro que rola, também a sua manchará a história como a morte da D. Inês de Castro. Escutas publicadas e Noronha de Nascimento não mais poderá ressuscitar!!
OldPirate
25.02.2011 - 00:04 denunciar
Está por demais provado que estas escutas são estratégicas, de invulgar importância histórica, e, como tal, património nacional: devem ser guardadas na Torre do Tombo e postas à disposição dos interessados.
mundonovo50
24.02.2011 - 23:47 denunciar
a Lei que protege Presidente da República, Primeiro Ministro e Presidente da Assembleia da República é uma iniquidade só possível em paises terceiro mundistas pois ela na realidade diz que os portugueses não são todos iguais há uns mais iguais do que outros, mude-se imediatamente a Lei,
tokarev
24.02.2011 - 23:47 denunciar
Basta engavetar o juiz de Aveiro e os cúmplices.
Lynce
24.02.2011 - 23:46 denunciar
Podem destruír as provas que envolvem Sócrates à vontade, porque, o que se diz por aí, é que cópias não vão faltar.
Mais dia, menos dia, Sócrates está entalado.
Saojorbebeira
24.02.2011 - 23:38 denunciar
A mando de quém ?
mmarioprata
24.02.2011 - 23:29 denunciar
Já mas já mesmo. Alguém está com medo. Isto vai mudar e nunca se sabe para onde.
Mascara
24.02.2011 - 23:10 denunciar
O artigo 48.º da Constituição, "Participação na Vida Pública" diz no n.º 1 "Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida pública".
O n.º 2 acrescenta: "Todos os cidadãos têm o direito de ser esclarecidos objectivamente sobre os actos do Estado e de mais entidades públicas."
Nem o PGR nem STJ cumpriram com estes preceitos!
Recorra-se ao Tribunal Europeu.
Os ditadores estão a cair…
santos1953
24.02.2011 - 23:08 denunciar
Sócrates está em pânico, situação semelhante à do seu grande amigo Kadhafi.
E o Noronha que se derenrasque, é preciso é destruir tudo o que o pode incriminar.
Adoro assistir a estes episódios em países terceiro mundistas.
santos1953
24.02.2011 - 23:07 denunciar
Sócrates está em pânico, situação semelhante à do seu grande amigo Kadhafi.
E o Noronha que se derenrasque, é preciso é destruir tudo o que o pode incriminar.
Adoto assistir a estes episódios em países terceiro mundistas como Portugal.
Freda
24.02.2011 - 23:01 denunciar
(...)"proceder à «destruição imediata» das escutas telefónicas do processo Face Oculta que envolvem José Sócrates"(...)
UMA VERGONHA!
"O Juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis." (Platão)
mundonovo50
24.02.2011 - 22:58 denunciar
o presidente do STA invoca a Lei que refere que escutas feitas ao Presidente da República, Presidente da Assemnbleia da República e Primeiro Ministro são ilegais e que so ele tem competência para decidir da validação de tais escutas a ser assim e parece que é, Portugal não é um Estado de Direito e poderá ser comparado a Uma Tunisia, Um Egipto ou uma Líbia, portanto se houver manifestações contra este Estado não democrático não se admirem.
kulture
24.02.2011 - 22:48 denunciar
o FDP do PARASOL e a P*** da MPORTUGAL, nao comentam esta noticia ? humm, muito estranho, devem estar em jornadas parlamentares. ou então o bandido chefe da seita, deve ter dado ordens para não fazer muito alarido. ao sr. antonio cardeira, sabe porque é que o RUI PEREIRA não é demitido ? porque ele é que tem o pinto monteiro e este asqueroso do stj, na mão, visto estar na hierarquia maçonica uns niveis bem acima. simples, nao ? o caro ainda não percebeu muito bem, a autentica seita que tomou o poder em portugal, pois não ? nao sei se conhece razoavelmente como o hitler chegou ao poder e como se manteve la, pois bem, o rui pereira,a mulher dele, o augusto santos silva, o gajo da edp e o mario soares, formam o nucleo da seita. o pinto monteiro, e o asqueroso do stj, apenas cumprem ordens.seguindo os codigos de lealdade a que se submeteram quando se iniciaram na maçonaria. admiravel mundo novo, nao, meu caro ?
Elisabete Lobo
24.02.2011 - 22:25 denunciar
Simplesmente vergonhoso...mais palavras para quê???
ANTONIOCARDEIRA
24.02.2011 - 22:22 denunciar
Eu gostava de saber porque é que este senhor juiz teima em proteger o Sócrates. (Por mais cópias que ele mande destruir, haverá sempre uma que não é destruída. São as novas tecnologias.)
Kalvin
24.02.2011 - 21:52 denunciar
Eu também gostava deste governo demitido já e já ontem era tarde
AVELINO
UM PRESIDENTE DO SUPREMO MANDA DESTRUIR “PROVAS” ?
MAS QUE POUCA VERGONHA ESTA JUSTIÇA…QUEM ACREDITA NELA?
PORTUGAL É O PARAISO DOS TRAFULHAS, CORRUPTOS, LADRÕES E
PEDOFILOS O POVO TEM MESMO DE IR PARA RUA.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Associação diz que doentes estão a morrer no hospital de S. João por falta de medicamento
A Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras (Raríssimas) denunciou, esta quinta-feira, que pelo menos dois doentes estão a morrer porque o Hospital São João, no Porto está a recusar administrar-lhes o medicamento que os pode tratar por razões financeiras.
NÃO HA DINHEIRO PARA MEDICAMENTOS ?
Infarmed nega corte nos medicamentos para doenças raras
Por Redacção
O Infarmed responde às críticas da Associação Raríssimas, e nega que os doentes fiquem sem medicamentos por questões financeiras. Falta apenas resolver a «questão comercial» que está a ser «negociada entre o Estado e a indústria farmacêutica».
Os cortes orçamentais previstos pelo Governo, podem afectar os cerca de 700 mil doentes.
Para estas pessoas, os medicamentos são gratuitos, se forem considerados órfãos ou seja, feitos a pensar no caso
A Associação Raríssimas
Em comunicado, o Infarmed defende-se e esclarece «que o acesso a estes medicamentos não está em causa, nem a sua utilização sem custos pelo doente. Apenas uma questão comercial está ser alvo de negociação entre o Estado e os laboratórios da indústria farmacêutica.»
10:02 - 24-02-2011
ESTRANHO:- AS ASSOCIAÇÕES DOS “ DIREITOS HUMANOS” NADA DIZEM?
A AMNISTIA INTERNACIONAL NADA DIZ?
OU ESTAS ASSOCIAÇÕES SÓ DEFENDEM OS CRIMINOSOS NAS CADEIAS?
DIVULGA, É VERGONHOSO! RTP
Divulga, é vergonhoso ! RTP
ESCANDALOSO !!! RTP - EMPRESA PÚBLICA PAGA SALÁRIOS OFENSIVOS
Sendo a RTP uma empresa pública, sustentada pelos nossos impostos (e pela "contribuição audio-visual" um dos extras incluídos na factura da Electricidade.), interessante era comparar tais salários com os praticados na SIC e TVI, empresas privadas.
Judite de Sousa (14.720 euros/mês),
José Alberto de Carvalho (15.999 euros/mês) e
José Rodrigues dos Santos (14.644 euros/mês), o dobro do que recebe o primeiro-ministro, José
Sócrates, e muito mais do que o vencimento do Presidente da República.
José Alberto Carvalho tem como vencimento ilíquido e sem contar com as ajudas de custos a quantia de 15.999 euros por mês, como director de informação.
A directora-adjunta. Judite de Sousa, 14.720 euros/mês.
José Rodrigues dos Santos recebe como pivôt 14.644 euros por mês.
O director-adjunto do Porto, Carlos Daniel, aufere 10.188 euros brutos, remunerações estas que não contemplam ajudas de custos, viaturas Audi de serviço e mais o cartão de combustíveis Frota Galp.
De salientar que o Presidente da República recebe mensalmente o salário ilíquido de 10.381 euros
e o primeiro-ministro José Sócrates recebe 7.786 euros
Outros escândalos:-
Director de Programas, José Fragoso: 12.836 euros/mês
Directora de Produção, Maria José Nunes: 10.594/mês
Pivôt João Adelino Faria: 9.736-
Director Financeiro, Teixeira de Bastos: 8.500-
Director de Compras, Pedro Reis: 5.200-
Director do Gabinete Institucional (?), Afonso Rato: 4.000-
Paulo Dentinho, jornalista: 5.330-
Rosa Veloso, jornalista: 3.984-
Ana Gaivotas, relações públicas: 3.984-
Rui Lagartinho, repórter: 2.530-
Rui Lopes da Silva, jornalista: 1900-
Isabel Damásio, jornalista: 2.450-
Patrícia Galo, jornalista: 2.846-
Maria João Gama, RTP Memória: 2..350-
Ana Fischer, ex-directora do pessoal: 5.800-
Margarida Neves de Sousa, jornalista: 2.393-
Helder Conduto, jornalista: 4.000-
Ana Ribeiro, jornalista: 2.950-
Marisa Garrido, directora de pessoal: 7.300-
Jacinto Godinho, jornalista: 4.100-
Patrícia Lucas, jornalista: 2.100-
Anabela Saint-Maurice: 2.800-
Jaime Fernandes, assessor da direcção: 6.162-
João Tomé de Carvalho, pivôt: 3.550-
António Simas, director de meios: 6.200-
Alexandre Simas, jornalista nos Açores: 4.800-
António Esteves Martins, jornalista em Bruxelas: 2.986 (sem ajudas)-
Margarida Metelo, jornalista: 3.200
ISTO É UM ESCÂNDALO !!!
Vencimentos justos:
Directores: 5.000 euros sem ajudas de custos
Pivôt: 3.500 sem ajudas de custos
Jornalistas:
Três escalões -
Escalão A: 3.000
Escalão B: 2.400
Escalão C: 1.900
Tanto mal dizem estes jornalistas, dos Funcionários Públicos.....
queria dizer :Trabalhadores da Funções Pública