sexta-feira, 5 de outubro de 2012


KAOS:Pânico no 5 de Outubro



5 de outubro: a República proclamada... à porta fechada. Sem primeiro-ministro, longe do povo e pela última vez antes do fim do feriado, esta será uma data comemorada quase às escondidas. 
 
102 anos depois chegámos ao dia em que pela primeira vez o chefe de Governo não vai estar nas comemorações e as cerimónias oficiais (com direito a discurso do Presidente da República) não decorrerão no Largo do Município, mas num outro espaço logo ali ao lado, o Pátio da Galé.
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Desde que Cavaco Silva chegou à Presidência, em 2006, os jardins do Palácio de Belém estavam abertos ao público no dia da República, e próprio chefe de Estado costumava aparecer e contactar com os visitantes mas este ano os jardins de Belém não abrirão ao público por «razões de contenção de custos», disse à Lusa fonte oficial da Presidência da República.
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Bem podem falar de contenção de custos que é evidente que é medo que os faz esconderem-se por detrás de portas. Quando se chega a um momento em que os governante têm medo do seu povo isso quer dizer que a democracia já não existe. 
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Quando só saem à rua com reforços policiais, entram pelas portas das traseiras para evitar contactos com os cidadãos e levam para dentro de portas e transformam em privadas celebrações que sempre foram públicas é porque o medo já se transformou em terror e vivem num constante pânico. 
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Esse é um momento em que já só representam os seus donos e a democracia está morta. Também é este o momento em que temos nós que reconstruir uma nova democracia, mais participativa e mais verdadeira. 
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Uma democracia que vai exigir o empenho e a participação de todos mas que vale a pena pois assim poderemos construir um futuro para todos alternativo a este a que nos querem condenar de precariedade, desemprego, fome e miséria. Está na hora de a exigirmos e a construirmos.

Escultura portuguesa. Parece mentira mas é verdade.

A artista contemporânea portuguesa Joana Vasconcelos terminou a nova escultura para o *hall* da Assembleia da República, intitulada

                                  
  O GÉNIO  PORTUGUÊS.

Daqui se depreende que a Assembleia de República, tendo em atenção quem ali trabalha (? sem ofensa para os trabalhadores !!) facilmente se poderá confundir com uma "Casa de P..... asse"

Será caso para dizer:
 
VÃO TODOS P'RÓ ... CANDEEIRO!...

HOJE ESCOLHEMOS ESTA PEÇA

Comemoração do 5 de Outubro - Lima Coelho: "bandeira ao contrário é uma vergonha"

 

Manuel Carlos Freire - Diário de Notícias
 
O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) qualificou hoje como "uma vergonha" o Presidente da República, na cerimónia oficial do 5 de Outubro, ter hasteado a bandeira nacional ao contrário - o sinal, em linguagem militar, de que o território foi tomado pelo inimigo.
 
"Não podem ser só coincidências" declarou ao DN o sargento-chefe Lima Coelho, manifestando-se "profundamente indignado" com aquele gesto protagonizado por Cavaco Silva na varanda dos Paços do Conselho.
 
"Não posso calar a indignação [contra] aqueles que pomposamente usam a bandeira nacional na lapela", insurgiu-se Lima Coelho, que participava numa homenagem aos "Vencidos do 31 de Janeiro", no Porto.
 
Após os discursos do 5 de Outubro feitos no Pátio da Galé, em Lisboa, um anónimo exprimiu também a sua revolta: "É jornalista? Sabe o que significa a bandeira ao contrário? Na tropa, é sinal de que o local foi tomado pelo inimigo!"
 
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