sábado, 26 de janeiro de 2013

PPP - O justo é exigir aos saqueadores que acabem com o saque, e não pedir que o reduzam em 4%, se não for pedir muito!

LUCRO GARANTIDO Nas recentes (19 Jan 2013) novidades sobre como decorrem as renegociações das PPP, noticiou-se que mais uma vez os portugueses serão tomados por parvos, e as empresas privadas vão sair, novamente, a ganhar e o estado a perder. Um crime descarado, mas não reconhecido nem travado, negociar contra o bem nacional e o estado português. Portanto em resumo... o estado tem que mostrar à troika que vai fazer cortes... que vai baixar a despesa. Mas os nossos governantes, malabaristas bem treinados, sabem como fazer as coisas sem ter que chatear os amigos ricos, calar o zé povinho e mostrar serviço à troika. Os cortes exigidos na despesa têm que rondar os 163 e 166 milhões de euros. Primeira ofensa aos portugueses As rendas pagas aos privados, homens de negócios sem risco, sofrerão cortes que apenas representam 4% dos cortes na despesa com as PPP??? Ora se estas rendas têm sido consideradas ruinosas para o estado e mesmo ilegais, pois os privados exploram o negócio e o estado garante-lhes o lucro de 14%, ou mais... o normal e justo era acabar com estas rendas e nunca baixar, apenas.

 Como diz Paulo Morais, as PPP são um crime, um caso de policia. Num estado democrático acaba-se com a rapinagem, não se pede aos rapinadores, apenas, para reduzir o saque??? Segunda ofensa aos portugueses Grande parte desses cortes que será feito nas rendas dos privados, será bem compensado, porque o estado decidiu assumir as despesas da manutenção das estradas, o zé povinho pagará a manutenção, limpeza e etc dos negócios dos privados. Em boa verdade, talvez não lhes tenha cortado nada, talvez até os tenha beneficiado, pois antes eram eles que pagavam a manutenção e agora serão os nossos impostos... Terceira ofensa aos portugueses Utilizadores entrarão com mais 100 milhões de euros, ou 134 conforme o uso das estradas, graças a aumentos e a 15 novas portagens. 
Governo pretende poupar 250 milhões, sim mas 40% deste esforço sairá do lombo dos portugueses. Só através destas 15 novas portagens prevê-se que arrecadem/roubem entre 47 a 70 milhões euros, dos portugueses. Desde Outubro terminaram também com as isenções de portagens para o tráfego local, que resultou em um saque que rende mais 31 milhões de euros por ano. Quarta ofensa aos portugueses Como pode o governo saber que "os portugueses vão pagar menos 250 milhões de euros em 2013, através da redução dos pagamentos do Estado às concessionárias"... se não fazemos ideia dos custos de manutenção que vamos ter? Já que o governo fez o favor de assumir mais esse risco das concessionárias privadas? Já tinha assumido pagar-lhe o prejuízo e o lucro, agora assumiu pagar a manutenção do negócio deles? Isto dá saldo positivo? Onde? Alguém me explica? Quinta ofensa aos portugueses... O presidente da EP detém ações nas empresas com as quais está agora a renegociar contratos em nome do Estado. Ou seja ele é um dos que recebe benefícios com as rendas das PPP, e é ele que acha positivo o estado / portugueses, passarem a pagar a manutenção dos negócios privados das concessionárias, onde ele tem acções??? Sexta ofensa aos portugueses. "Na hora de proceder a cortes, exige-se que esta redução atinja os privilégios e as rendas atribuídos aos mais poderosos e não seja feita à custa de mais sofrimentos infligidos ao povo. Até porque ao nível dos privilégios há muito por onde cortar.Comecem, de uma vez por todas, por reduzir os custos das parcerias público-privadas (PPP), desde logo as rodoviárias. Não é admissível que se continuem a garantir, apenas pela existência e disponibilidade de uma qualquer autoestrada, rentabilidades anuais de dezassete a vinte por cento aos concessionários privados. E muito menos se admite que no fim de cada ano estes sejam ainda compensados com bónus milionários... por causa da baixa sinistralidade."Paulo Morais Não há quem trave os gananciosos parasitas do estado, exigem sempre sair a ganhar muitos milhões para distribuir por 5 ou 6 amigos e protegidos, empurrando milhões de portugueses para um aprofundamento do estado de pobreza que se alastra pelo país. O esforço, vai cair no mesmo de sempre, o otário, o contribuinte, que vota mas não tem quem o defenda ou quem o represente, quando se trata de o proteger dos exploradores do povo. O contribuinte e eleitor, que não passa disso mesmo, é um mero descarregador de votos e de impostos, valorizado apenas nesse momento e desprezado como cidadão, como trabalhador, como pai ou mãe de família, como ser humano, como idoso, como doente, como estudante, como jovem, etc... Quando é que percebemos isso? Para eles só temos valor e atenção como contribuintes e eleitores... depois de usados para esses dois fins, que eles tanto prezam e que tantos lucros e benefícios lhes traz, somos apenas sacos de pancada, levamos de todos, e ninguém nos defende. Extractos da noticia original "Portagens. Utilizadores vão pagar mais 100 milhões para Estado poupar 260. O plano apresentado à troika em Novembro, em que o governo explica como pretende alcançar poupanças anuais da ordem dos 250 milhões de euros a partir de 2013, mostra que quase 40% dessa meta resulta de um aumento de receitas com portagens. Estes proveitos adicionais foram estimados entre quase 100 milhões de euros e 134 milhões de euros, consoante a economia anual com as concessões rodoviárias ascenda a cerca de 260 milhões de euros ou a 300 milhões de euros, se se atingir o valor máximo de poupanças. Olhando com mais detalhe para a repartição destas receitas verifica-se que a maior fatia vem da medida mais polémica: a introdução de 15 novos pontos de cobrança em dez lanços de ex-Scut e outras concessões. Esta possibilidade, que o governo ontem admitiu estar em cima da mesa, deverá gerar uma receita adicional entre os 47 e os 70 milhões de euros anuais. Dividindo a fatia entre ex-Scut e portagens reais, o maior esforço é novamente pedido aos utilizadores das antigas auto-estradas sem custos para os utilizadores que circulam em vias localizadas na orla litoral a norte: entre 30 e 46 milhões de euros. ESTRADAS AFECTADAS PELAS NOVAS PORTAGENS Os mais penalizados serão os que utilizam a concessão Norte Litoral: com 17 a 26 milhões de euros de receita adicional, resultante da introdução de sete novos postos de cobrança na A27 e na A28 no eixo que serve Viana do Castelo. Quem circula na Costa da Prata será chamado a pagar mais 12 a 19 milhões de euros com a instalação de quatro pórticos. As três concessões com portagem real deverão gerar um proveito adicional de 17 a 24 milhões de euros por ano. É novamente o Norte o maior contribuinte, com a reintrodução de cobrança na A3, entre Porto e Maia, que deve permitir receber 11 a 15 milhões de euros. Seguem-se os dois novos pontos de cobrança na única auto-estrada a sul afectada, a A16 da Grande Lisboa. A proposta de introdução de portagens em Alcabideche/Linhó e Ranholas/Lourel irá apanhar o tráfego entre Sintra e Cascais. Estão ainda previstas mais portagens na concessão Norte e Grande Porto, mas com impacto mais baixo na receita. Os automobilistas estrangeiros são outro alvo do plano para obter mais receita, com estimativa anual entre 6 e 17,8 milhões de euros, na sequência da adopção de meios mais eficazes de cobrança. O reforço da fiscalização aos pagamentos e do combate às infracções poderá trazer mais 15 milhões de euros. A única medida já no terreno, desde Outubro, é o novo regime de descontos nas antigas Scut, que acabou com as isenções para o tráfego local e generalizou os descontos de 15% a todos os utilizadores. O valor adicional esperado é de 31 milhões de euros por ano. Do lado dos custos, a factura deve diminuir entre 163 e 166 milhões de euros, mas a redução da remuneração accionista das concessionárias, calculada em 12 milhões de euros, representa 4% do corte máximo. Há contudo outras medidas, como a redução de grandes reparações e maior eficiência na cobrança, que juntas pesam 90 milhões, que terão efeito nas receitas das concessões. O novo modelo de regulação, com a diminuição da qualidade de serviço, pesa 65 milhões. O governo reafirma que os portugueses vão pagar menos 250 milhões de euros em 2013(...)."                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 ue a renegociação dos contratos de Parcerias Público-Privadas (PPP), que está a ser promovida pelo Governo, vai afinal trazer mais despesa e prejuízo. Exemplo: A nova auto-estrada Transmontana, construída sobre o IP 4, foi uma das PPP objeto de renegociação para reduzir custos. O consórcio privado mantém a concessão entre Vila Real, Bragança e a fronteira de Quintanilha, mas o IP 4, Amarante-Vila Real, e a variante de Bragança regressam à administração direta da Estradas de Portugal (EP), que fica responsável pela respetiva manutenção. O Governo, a administração da empresa pública e o consórcio privado sentaram-se à mesa para calcular a contrapartida. Quanto deverá o Estado poupar por assumir despesas de conservação e manutenção antes a cargo dos privados? A Estradas de Portugal propôs um redução de custos de 68,7 milhões de euros, mas o consórcio privado liderado pela Soares da Costa e Globalvia só aceitava reduzir ganhos de 38 milhões, e conseguiu impor o seu ponto negocial: o acordo fechou nos 36,4 milhões de redução de custos para o Estado. O PS exibiu ontem documentos internos da EP, datados de dezembro e janeiro, para denunciar que o Estado ficou, afinal, a perder, porque vai gastar mais nas obras de manutenção daquelas estradas do que os tais 36 milhões que deixará de pagar aos privados por esse serviço. O presidente da Estradas de Portugal responde às críticas do PS garantindo que vai conseguir reduzir custos operacionais e com essas obras, tornar o acordo virtuoso. António Ramalho garante que a renegociação beneficia os consumidores. A comissão parlamentar ficou ainda marcada por outro assunto polémico: o facto de o presidente da EP deter ações de empresas com as quais está agora a renegociar contratos em nome do Estado. O PS acusou o gestor público de violar a lei das incompatibilidades, por ter ações na Soares da Costa, Santander e Brisa, empresas com interesses na PPP renegociadas. António Ramalho acabou por prometer vender todas as ações." Aqui a fonte e o VIDEO Como funcionam as PPP, simplificando Um exemplo para se entender o ridículo... o abuso... o descaramento. Suponhamos que tu és o estado. Um amigo dizia que queria construir uma ponte que custava 900 milhões mas ele só tinha 200. Esse amigo, sugeria então que tu entrasses com o que faltava aos 200 milhões. Tu aceitas... e entras com os 700. Depois de construída, tu, o sócio que entrou com 700 milhões não tens direito a nada de positivo que advenha do negócio. Já o que entrou com apenas 200 milhões, tem direito a todo o lucro, Mas o negócio começou a dar pouco lucro ou até prejuízo, o teu amigo decide exigir-te, a ti, o amigo sócio/ burro/ (estado), que lhe pagues o prejuízo...!! e já agora 14% ou 18% de lucro garantido. Mesmo que não passe um carro na ponte, tu, o amigo otário (estado) pagas-lhe o lucro que ele exigiu!!! E tu concordas. Qual era o sócio que aceitava estas condições? Pois claro que nenhum sócio aceitava estas condições e o estado apenas as aceita porque é gerido pelo inimigo. Porque é gerido por abusadores e traidores que não dão valor ao dinheiro e sacrifícios do povo. E é assim com os hospitais, com as autoestradas, com as pontes, barragens, etc etc Este esquema tem-se revelado a forma mais eficaz de transferir dinheiro do estado para os amigos. ARTIGO COMPLETO Já agora, a transposição para a realidade "Os troços de autoestrada que eram pouco lucrativos estavam a incomodar a concessionária que perdia dinheiro pois as portagens não faziam entrar dinheiro que os satisfizesse. Paulo Campos resolveu-lhe o problema: passou a pagar à Ascendi, por estradas que não custavam um cêntimo ao Estado, 1,864 milhões em rendas fixas, recebendo 1,267 milhões de portagens. Para isso mudou o Código da Contratação Pública e entregou depois (ou antes, não se sabe) a feitura do contrato a um escritório de advogados... ligado às construtoras. O resultado foi um rombo de 597 milhões anuais na despesa pública que você, leitor, e eu estamos agora a pagar à Ascendi, que é da Mota-Engil e

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