Posted:
29 Mar 2013 06:29 PM PDT
A Coreia do Norte afirmou neste sábado (30) que está em "estado de guerra"
com a Coreia do Sul, informou a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.
Segundo comunicado, quaisquer questões entre os dois países serão tratadas sobre
esta base.
O clima belicoso da Coreia do Norte contra a rival e vizinha Coreia do Sul e contra os EUA, aliados sul-coreanos, vem aumentando ao longo das últimas semanas, após a ONU ter decidido por sanções ao regime norte-coreano, em represália ao terceiro teste nuclear feito pelo país comunista.
"A partir de agora, as relações Norte-Sul estão entrando no estado de guerra e todas as questões levantadas entre o Norte e o Sul vão ser tratadas sob o protocolo da guerra", diz comunicado norte-coreano assinado conjuntamente por todas as instituições e órgãos do fechado governo norte-coreano.
"A situação que prevalece há muito tempo, segundo a qual a Península Coreana não está nem em guerra, nem em paz, terminou", diz o comunicado.
Tecnicamente, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte estão em guerra desde 1953, porque o conflito entre os dois países, entre 1950 e 53, foi encerrado com um armistício, e não com um tratado de paz.
Apesar do comunicado, não há indicação de que um ataque vá ocorrer imediatamente.
Diplomacia e incerteza
Na véspera, autoridades americanas afirmaram ter "acenado" para o governo norte-coreano com a possibilidade de uma saída diplomática na escalada da retórica de violência.
Mas autoridades americanas ouvidas pela agência Reuters afirmaram que é difícil lidar com o jovem ditador norte-coreano Kim Jong-un, de cerca de 30 anos, considerado menos previsível que seu pai, Kim Jong-il, que "barganhava" ameaças de guerra por ajuda internacional ao país.
Também nesta sexta, a Coreia do Norte afirmou que estava direcionando seus mísseis para atacar o território dos EUA e bases americanas no Pacífico e na própria Coreia do Sul, o que levou a Rússia a manifestar preocupação.
A ordem de direcionar os mísseis foi emitida durante uma reunião de emergência com o Estado-Maior norte-coreano e é uma resposta direta às manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na península, feitas na véspera, com bombardeiros invisíveis americanos B-2, capazes de transportar armas nucleares.
Em caso de provocação imprudente dos Estados Unidos, as forças norte-coreanas "deverão atacar sem piedade o (território) continental americano (...), as bases militares do Pacífico, incluindo Havaí e Guam, e as que se encontram na Coreia do Sul", declarou Kim na sexta-feira, citado pela agência oficial.
Analistas afirmam que o público das ameaças norte-coreanas é "interno", no que seria uma tentativa de Kim Jong-un consolidar seu poder.
O clima belicoso da Coreia do Norte contra a rival e vizinha Coreia do Sul e contra os EUA, aliados sul-coreanos, vem aumentando ao longo das últimas semanas, após a ONU ter decidido por sanções ao regime norte-coreano, em represália ao terceiro teste nuclear feito pelo país comunista.
"A partir de agora, as relações Norte-Sul estão entrando no estado de guerra e todas as questões levantadas entre o Norte e o Sul vão ser tratadas sob o protocolo da guerra", diz comunicado norte-coreano assinado conjuntamente por todas as instituições e órgãos do fechado governo norte-coreano.
"A situação que prevalece há muito tempo, segundo a qual a Península Coreana não está nem em guerra, nem em paz, terminou", diz o comunicado.
Tecnicamente, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte estão em guerra desde 1953, porque o conflito entre os dois países, entre 1950 e 53, foi encerrado com um armistício, e não com um tratado de paz.
Apesar do comunicado, não há indicação de que um ataque vá ocorrer imediatamente.
Diplomacia e incerteza
Na véspera, autoridades americanas afirmaram ter "acenado" para o governo norte-coreano com a possibilidade de uma saída diplomática na escalada da retórica de violência.
Mas autoridades americanas ouvidas pela agência Reuters afirmaram que é difícil lidar com o jovem ditador norte-coreano Kim Jong-un, de cerca de 30 anos, considerado menos previsível que seu pai, Kim Jong-il, que "barganhava" ameaças de guerra por ajuda internacional ao país.
Também nesta sexta, a Coreia do Norte afirmou que estava direcionando seus mísseis para atacar o território dos EUA e bases americanas no Pacífico e na própria Coreia do Sul, o que levou a Rússia a manifestar preocupação.
A ordem de direcionar os mísseis foi emitida durante uma reunião de emergência com o Estado-Maior norte-coreano e é uma resposta direta às manobras conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na península, feitas na véspera, com bombardeiros invisíveis americanos B-2, capazes de transportar armas nucleares.
Em caso de provocação imprudente dos Estados Unidos, as forças norte-coreanas "deverão atacar sem piedade o (território) continental americano (...), as bases militares do Pacífico, incluindo Havaí e Guam, e as que se encontram na Coreia do Sul", declarou Kim na sexta-feira, citado pela agência oficial.
Analistas afirmam que o público das ameaças norte-coreanas é "interno", no que seria uma tentativa de Kim Jong-un consolidar seu poder.
Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/03/coreia-do-norte-afirma-estar-em-estado-de-guerra-com-coreia-do-sul.html
Sem comentários:
Enviar um comentário