Posted:
28 Mar 2013 08:40 PM PDT
Enviado por André Ishikawa
Correspondente do
JapãoO líder do hermético regime da Coreia do Norte, Kim Jong-un,
ordenou o posicionamento técnico de "mísseis estratégicos" para atacar a
"qualquer momento" alvos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, informou a
agência norte-coreana "KCNA".
O jovem líder ordenou que os mísseis
"estejam preparados para disparar e golpear a qualquer momento o território dos
EUA, suas bases militares no Pacífico, inclusive Havaí e Guam, e as da Coreia do
Sul", detalhou o comunicado.
A medida foi tomada horas depois de
Washington enviar dois bombardeiros B-2 Spirit, com tecnologia furtiva para
penetrar defesas antiaéreas e descarregar bombas convencionais e nucleares, para
os exercícios militares que faz com os sul-coreanos desde o início do mês.
Neste sentido, o líder norte-coreano ordenou que o
Exército esteja preparado para "reagir perante a chantagem nuclear dos EUA com
um ataque atômico sem piedade e uma guerra sem quartel".
Além disso, o escritório revela que Kim Jong-un tomou estas decisões "em
vista da trágica situação" e após ter realizado na primeira hora de hoje uma
reunião urgente com as Forças de Mísseis Estratégicos do país comunista perante
a presença do estado maior do Exército.
As novas ameaças acontecem depois
que nesta mesma semana a Coreia do Norte anunciou a suspensão da única linha de
comunicação militar que mantinha com a Coreia do Sul e que administra o acesso
ao complexo industrial comum de Kaesong, no meio de uma escalada de tensão entre
os dois países.
O corte de todas as comunicações com o Sul se inscreve na
campanha de ameaças belicistas que a Coreia do Norte dirige ao Sul e aos EUA
desde que no último dia 7 de março a ONU anunciou novas sanções ao regime de Kim
Jong-un por seu último teste nuclear de fevereiro.
Dentro desta dinâmica,
a Coreia do Norte anunciou ontem que seus mísseis e unidades de artilharia se
encontram "em posição de combate" apontando para alvos dos EUA e da Coreia do
Sul, o que representa o grau máximo de alerta militar.
Via:
EFE-Tóquio
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