sexta-feira, 10 de maio de 2013


Casal morto abraçado em prédio desabado

Foto tirada por ativista mostra casal que morreu abraçado em prédio que desabou em Bangladesh (Foto: Taslima Akhter)
Uma activista e fotógrafa bengalesa,Taslima Akhter, fotografou um casal que foi encontrado abraçado sem vida entre os escombros do prédio que desabou no mês passado em Savar, perto de Dacca, no Bangladesh, tragédia que vitimou mais de 800 pessoas. A foto chocou o país



 

Um país pobre com um estado rico

O ex deputado e ex secretário geral do CDS Manuel Queiró, passará a ocupar a presidência da CP - Comboios de Portugal, segundo noticia o jornal Expresso, passou pela administração das empresas VisaTejo e Soturis, ambas do Grupo Galp Energia, então dirigido por António Mexia, ex ministro do PSD e atual presidente da EDP. (Janeiro 2013) -

UMA FAMÍLIA FELIZ
(...) Manuel Queiró, irmão do secretário de Estado do Ensino Superior João Filipe Queiró e do eurodeputado Luís Queiró, casado com Celeste Cardona, ex ministra da Justiça do CDS e actual membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, desempenhou funções de administrador da empresa Soturis, S. A., do grupo Galp Energia, até 2004.

AMIZADES DE LONGA DATA 
O ex secretário geral do CDS foi convidado a ocupar este cargo por António Mexia, à época presidente da Comissão Executiva da Galp Energia, que lhe ofereceu um ordenado mensal de mais de 8 mil euros, assim como vários anos de antiguidade.

SOTURIS E O FACE OCULTA
Quem também esteve ligado, nessa época, à Soturis foi Henrique Chaves, ex-ministro de Santana Lopes, que foi contratado, em regime de avença, para apoiar juridicamente as decisões da empresa.
Em 2009, a empresa apareceu associada à Operação Face Oculta, por suspeita de favorecimento ao grupo de Aveiro do empresário Manuel Godinho. A Soturis foi, inclusive, sujeita a buscas.

FAVORECIMENTOS E AMIZADES DE SEMPRE
A relação profissional entre Manuel Queiró e o Mexia não terá, contudo, surgido na Soturis. Anteriormente, o ex secretário geral do CDS integrou a administração da VisaTejo, empresa responsável pela gestão patrimonial da Gás de Portugal, na qual Mexia ocupava o cargo de presidente do Conselho de Administração.
A VisaTejo foi uma das empresas responsáveis pela construção do empreendimento “Condomínio Residencial Infante à Lapa”, na Avenida do Infante, tendo sido favorecida, segundo um relatório da autoria da Provedoria da Justiça, em 600 mil euros pela Câmara Municipal de Lisboa, então presidida por Carmona Rodrigues.  Artigo baseado neste original 

É impressionante o descaramento com que tudo se desenrola, sempre os mesmos a circular entre tachos, cheios de conhecimentos, laços de amizade, laços familiares e laços de favores, dos nossos poderosos políticos e amigos. E ninguém acha estranho? Ninguém tem vergonha? Escolhem os cargos, os salários, as regalias e quem levam com eles. Para eles há sempre emprego e nunca haverá crise. Para eles haverá sempre impunidade e para as empresas por onde circulam.
Eis mais alguns casos para que todos percebam que esta senhora é um dos elos fortes do poder em Portugal.





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