Relatório da comissão das PPP arrasa Sócrates, regulador e gestão da Estradas de Portugal
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Um dos principais problemas identificados pela comissão foi o facto de os estudos encomendados pelo Estado para suportar a celebração destes contratos assentarem “em cenários inflacionados e pouco realistas”. Mas a comissão vai mais longe e afirma que “o recurso excessivo às PPP teve por base a necessidade de os agentes políticos realizarem obra sem formalmente se endividarem”, por via de um “aproveitamento político pernicioso” que resultou do facto de este tipo de encargos não ter impacto na dívida pública, naquela altura.O céu geralmente é azul e zero a dividir por qualquer número do conjunto real é sempre ainda zero podem ser outras conclusões inesperadas do relatório que vamos ficar a conhecer hoje, dia 18 de Junho. Tão incrível e inesperado como o 40º Capítulo do Acção Humana de Mises (dica: tem 39 capítulos), ao menos terá a vantagem de tornar o comentário Socrático no Domingo mais interessante.