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30 Jul 2013 03:01 AM PDT
Se juntarmos estas duas notícias, é possível associar a distinção de
“classes” que n os últimos anos se tem vindo a acentuar cada vez mais.
Foi ontem aprovado o diploma que prevê que os funcionários públicos passem a trabalhar 40 horas semanais. Com os partidos de esquerda a votarem contra, pode dar-se o facto do diploma ser enviado ao Tribunal Constitucional, tendo em conta as declarações de Carlos Zorrinho (PS) ao Público, onde afirma que “neste contexto, o PS utilizará todos os meios políticos e constitucionais ao seu alcance para que estas leis não sejam aplicadas””. O PSD argumentou com o cumprimento do memorandum da Troika, que tem colocado o pais numa crise que se agrava mês após mês. Jorge Paulo Oliveira (PSD) explicou que este é um sistema que “investe nos trabalhadores, na sua requalificação e na sua experiência e, nessa medida, protege o seu direito fundamental ao trabalho”. A explicação não pareceu ter grande impacto nos restantes partidos, excepto no CDS/PP. Férias para deputados podem ser maioresPor outro lado, enquanto são pedidos sacrifícios aos Portugueses e em especial, ontem, aos funcionários públicos, existe a possibilidade do período de férias da Assembleia ser prolongado, dando mais a quem tem mais.Segundo uma notícia do SOL publicada ontem, a abertura dos trabalhos parlamentares poderá ser adiada. Normalmente é feita a 15 de Setembro. Isto porque as eleições, que ainda não estão marcadas, podem perturbar o debate democrático, segundo aponta João Semedo (BE) ao afirmar que o motivo para haver as eleições autárquicas o mais cedo possível é para “evitar o debate político natural em democracia porque acha que esse debate não é vantajoso em altura de campanha eleitora”. |
quarta-feira, 31 de julho de 2013
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