Representantes das Ordens dos Médicos e dos Enfermeiros consideram que o País está a caminhar para uma «situação explosiva» na área da prevenção, acompanhamento e tratamento de toxicodependentes.
Os responsáveis consideram que a toxicodependência poderá aumentar, como consequência da falta de recursos humanos, ausência de uma política nacional e das dificuldades crescentes enfrentadas pelos doentes ao nível do acesso às consultas e tratamento.
O acumular destas condições está a encaminhar o País para uma situação que poderá ser considerada explosiva, o que já vai sendo possível detetar através um afluxo de doentes com recaídas e da diminuição do acesso a tratamentos.
Alguns representantes criticam ainda a reforma que está a ser feita na toxicodependência desde 2011, que tem resultado na desarticulação de serviços e diminuição da eficácia.
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