terça-feira, 8 de outubro de 2013

Posted: 07 Oct 2013 03:20 AM PDT
A ETAR de Castro Daire continua a vazar águas para o rio. Pelas imagens, pode-se ver que as mesmas não têm qualquer tratamento. Câmara Municipal diz que está tudo normal.
Em Abril deste ano o Tugaleaks publicou um vídeo onde mostrava uma descarga alegadamente ilegal de águas na ETAR de Arinho – Castro Daire. Esta ETAR, construída em 2007 e da responsabilidade de CM de Castro Daire, tem tido forte contestação desde 2011 devido às alegadas descargas ilegais.
O Tugaleaks contactou a Câmara Municipal de Castro Daire que, ao contrário do que aconteceu em Abril, respondeu aos nossos pedidos.


Segundo o Eng Ernesto Silva Rodrigues, “não se registaram anomalias nem qualquer denúncia que seja do meu conhecimento”. Acrescenta ainda que “um curto-circuito ocorrido há dias provocou a paragem do equipamento electromecânico, avaria que entretanto está a ser reparada, estando igualmente a ser efectuada a manutenção bianual de retirada das lamas”.
Sobre a monitorização da ETAR, o Eng refere que a mesma “é efectuada com periodicidade semanal pelos serviços operativos do município, sendo efectuadas as análises ao efluente que a legislação em vigor preconiza”

No vídeo com cerca de dois minutos e meio é possível ver um cano a despejar água com uma espuma branca. O vídeo é semelhante ao vídeo anteriormente colocado no Tugaleaks.

Novo vídeo


Vídeo antigo


Existem efetivamnete denúncias

Ao contrário do indicado pelo responsável camarário, existem efectivamente algumas denúncias, que vêm desde 2011. A mais recente, foi feita pelo SOS Rio Paiva, que “contactou no passado dia 22 de Abril de 2013, a Câmara de Castro Daire informando da existência de várias denúncias que indicavam o mau funcionamento das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vale de Matos, Arinho bem como a ETAR de Ponte Pedrinha que recebe os efluentes da vila” devido à “sua preocupação com o funcionamento destes equipamentos, uma vez que nos últimos anos têm sido feitas diversas diligências e denúncias sem que o problema seja definitivamente resolvido”.

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