Mas talvez a lição mais importante – a ter em conta na apreciação do OE 2014 – é que o sucesso dos grupos de pressão mais poderosos na protecção dos seus interesses transfere inevitavelmente os custos do ajustamento para sectores politicamente menos poderosos.
O País no qual se visa obter uma poupança de 100 milhões de euros com esta medida é o mesmo que continua a canalizar cerca de 200 milhões por ano para a RTP e que insiste em adiar a privatização da TAP. É
também o mesmo país que “salvou” o BPN e que mantém um sistema de ensino superior estatal com muitos milhares de vagas por preencher. Tudo, naturalmente, à custa do contribuinte.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
No Diário Económico, o André Azevedo Alves comenta o anunciado corte nas “pensões de sobrevivência”.
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