NSA espiou 60 milhões de chamadas telefónicas em Espanha num mês
Segundo a imprensa espanhola, a agência espiou milhões de chamadas
telefónicas, mensagens escritas e correio electrónico. Entre os seus
alvos estarão políticos e membros do Governo.
A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados
Unidos espiou 60 milhões de chamadas em Espanha num único mês, entre 10
de Dezembro de 2012 e 8 de Janeiro deste ano. A informação recolhida não
incluiu o conteúdo das chamadas mas os números de telefones do receptor
e emissor, localizações, duração e número de série dos aparelhos.
A divulgação das informações sobre espionagem em Espanha coincide com a convocatória que o Governo de Madrid fez ao embaixador dos Estados Unidos, para lhe pedir explicações sobre as informações noticiadas nos últimos dias. Segundo a imprensa espanhola, a agência espiou milhões de chamadas telefónicas, mensagens escritas e correio electrónico e entre os seus alvos estão políticos e membros do Governo.
Já esta segunda-feira, segundo a BBC, a Casa Branca recusou comentar as notícias sobre espionagem em Espanha.
O embaixador James Costos, que foi convocado por ordem do presidente do Governo, Mariano Rajoy, será recebido pelo secretário de Estado para a União Europeia, Iñigo Mendez de Vigo, devido à ausência do ministro dos Negócios Estrangeiros, José Maria Garcia-Margallo, em visita oficial à Polónia. O diário El País escreve que o Governo decidiu dar uma resposta de “baixo perfil” para não deteriorar a estreita colaboração existente entre os serviços secretos dos dois países.
Madrid é, segundo o jornal, uma das 80 cidades do mundo a partir de onde a NSA, em colaboração com a CIA, serviços secretos norte-americanos, espia o mundo. A cooperação em matéria de espionagem foi reforçada em 2001, pouco depois do 11 de Setembro.
O mesmo jornal escreve também que o Centro Nacional de Inteligencia (CNI), principal serviço secreto espanhol, dava como adquirido, desde que começou a revelação do caso de espionagem em massa, que a NSA tinha interceptado comunicações privadas em Espanha. Mas afastava o cenário de que essa espionagem incluísse dirigentes políticos entre os seus alvos.
Informações divulgadas na sexta-feira pelo diário britânico The Guardian indicam que 35 líderes mundiais, incluindo a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a chanceler alemã, Angela Merkel, foram espiados pela NSA.
O assunto dominou, na semana passada, a cimeira da União Europeia, onde ficou decidido que a França e a Alemanha vão liderar as negociações antiespionagem com os Estados Unidos. Na sexta-feira, quando, em Bruxelas, anunciou a convocatória do embaixador norte-americano, Mariano Rajoy disse desconhecer espionagem a dirigentes políticos espanhóis mas considerou essa possibilidade imprópria de uma relação entre “parceiros e aliados”.
A agência noticiosa japonesa Kyodo noticiou entretanto, segundo a BBC, que a NSA pediu em 2011 ao Governo japonês para aceder a cabos de fibra óptica que transportam informação para a região da Ásia-Pacífico através do país. O objectivo seria permitir aos Estados Unidos espiarem na China, mas o Japão recusou, invocando limitações legais e escassez de pessoal.
A informação, divulgada
pelo blogger norte-americano Glenn Greeenwald, que teve acesso a
documentos secretos divulgados pelo antigo analista da NSA Edward
Snowden, foi revelada pelo diário espanhol El Mundo.
O período de 30 dias abrangido pelos dados agora revelados é o mesmo a que dizem respeito anteriores revelações sobre espionagem da NSA em França, onde em Dezembro de 2012 e Janeiro de 2013 a agência acedeu a 70,3 milhões de dados telefónicos.A divulgação das informações sobre espionagem em Espanha coincide com a convocatória que o Governo de Madrid fez ao embaixador dos Estados Unidos, para lhe pedir explicações sobre as informações noticiadas nos últimos dias. Segundo a imprensa espanhola, a agência espiou milhões de chamadas telefónicas, mensagens escritas e correio electrónico e entre os seus alvos estão políticos e membros do Governo.
Já esta segunda-feira, segundo a BBC, a Casa Branca recusou comentar as notícias sobre espionagem em Espanha.
O embaixador James Costos, que foi convocado por ordem do presidente do Governo, Mariano Rajoy, será recebido pelo secretário de Estado para a União Europeia, Iñigo Mendez de Vigo, devido à ausência do ministro dos Negócios Estrangeiros, José Maria Garcia-Margallo, em visita oficial à Polónia. O diário El País escreve que o Governo decidiu dar uma resposta de “baixo perfil” para não deteriorar a estreita colaboração existente entre os serviços secretos dos dois países.
Madrid é, segundo o jornal, uma das 80 cidades do mundo a partir de onde a NSA, em colaboração com a CIA, serviços secretos norte-americanos, espia o mundo. A cooperação em matéria de espionagem foi reforçada em 2001, pouco depois do 11 de Setembro.
O mesmo jornal escreve também que o Centro Nacional de Inteligencia (CNI), principal serviço secreto espanhol, dava como adquirido, desde que começou a revelação do caso de espionagem em massa, que a NSA tinha interceptado comunicações privadas em Espanha. Mas afastava o cenário de que essa espionagem incluísse dirigentes políticos entre os seus alvos.
Informações divulgadas na sexta-feira pelo diário britânico The Guardian indicam que 35 líderes mundiais, incluindo a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e a chanceler alemã, Angela Merkel, foram espiados pela NSA.
O assunto dominou, na semana passada, a cimeira da União Europeia, onde ficou decidido que a França e a Alemanha vão liderar as negociações antiespionagem com os Estados Unidos. Na sexta-feira, quando, em Bruxelas, anunciou a convocatória do embaixador norte-americano, Mariano Rajoy disse desconhecer espionagem a dirigentes políticos espanhóis mas considerou essa possibilidade imprópria de uma relação entre “parceiros e aliados”.
A agência noticiosa japonesa Kyodo noticiou entretanto, segundo a BBC, que a NSA pediu em 2011 ao Governo japonês para aceder a cabos de fibra óptica que transportam informação para a região da Ásia-Pacífico através do país. O objectivo seria permitir aos Estados Unidos espiarem na China, mas o Japão recusou, invocando limitações legais e escassez de pessoal.
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