ANGOLA: "DIPLOMACIA DA PESADA E FORA DE PORTAS"
Jornalistas
holandeses violentamente agredidos à porta da Embaixada de Angola na Haia
22/11/2013 - 11:35
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Não é claro quem se envolveu nas
agressões mais violentas: se funcionários ou diplomatas. Mas, a dado momento, o
embaixador Luís de Almeida, com um safanão, diz aos jornalistas que não tem
nada para lhes dizer.
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Dois repórteres da estação de
televisão holandesa PowNews foram agredidos na quarta-feira por responsáveis da
Embaixada de Angola na Haia, na Holanda. A cena foi captada pela câmara da
televisão que, a dado momento, cai ao chão, sem nunca parar de filmar. O caso
“está a ser tratado ao nível do Ministério dos Negócios Estrangeiros” holandês,
informou ao PÚBLICO fonte da Embaixada da Holanda em Luanda.
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Os jornalistas queriam ouvir um
responsável ou o próprio embaixador sobre os carros mal estacionados
frente à embaixada (como vê no vídeo). Começam por bater no vidro dos
carros, a pedir explicações, num tom pouco formal, aos motoristas que não
respondem. “Come on”, ordena o repórter ao motorista que recusa sair do
carro.
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Já junto à porta principal, que se abre, faz a mesma pergunta: “Por que trazem os carros até aqui?” Um funcionário agride o jornalista, uma primeira vez, e a porta fecha-se. O mesmo funcionário, que pode ou não ser um diplomata, sai, dá uma pancada na câmara e arranca o iluminador, atirando-o para longe.
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Já junto à porta principal, que se abre, faz a mesma pergunta: “Por que trazem os carros até aqui?” Um funcionário agride o jornalista, uma primeira vez, e a porta fecha-se. O mesmo funcionário, que pode ou não ser um diplomata, sai, dá uma pancada na câmara e arranca o iluminador, atirando-o para longe.
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Perante
a insistência dos jornalistas, outros funcionários saem à rua a dizer que
os repórteres não têm de estar ali e que o embaixador Luís de Almeida está
ausente. Mas o próprio (como o PÚBLICO confirmou através de uma foto)
surge, dá um safanão ao jornalista que insiste, e diz-lhe que nada tem a
dizer-lhe. Depois afasta-se.
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A tensão sobe e é então que outro elemento da embaixada começa a agredir violentamente os dois repórteres na cabeça. O PÚBLICO contactou a embaixada, onde não havia ninguém para falar sobre o assunto: nem o embaixador nem qualquer outra pessoa responsável ou assessor de imprensa, que a embaixada não tem, por ser "uma embaixada recente". Angola também tem um consulado em Roterdão.
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Da parte da estação de televisão PowNews, também não houve resposta aos dois emails enviados pelo PÚBLICO.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros holandês vai decidir o que fazer depois de concluído o inquérito ao que aconteceu.
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A tensão sobe e é então que outro elemento da embaixada começa a agredir violentamente os dois repórteres na cabeça. O PÚBLICO contactou a embaixada, onde não havia ninguém para falar sobre o assunto: nem o embaixador nem qualquer outra pessoa responsável ou assessor de imprensa, que a embaixada não tem, por ser "uma embaixada recente". Angola também tem um consulado em Roterdão.
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Da parte da estação de televisão PowNews, também não houve resposta aos dois emails enviados pelo PÚBLICO.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros holandês vai decidir o que fazer depois de concluído o inquérito ao que aconteceu.
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