Dom Duarte diz que os governantes “endividaram o país” com “o que tínhamos e o que não tínhamos” Posted: 02 Dec 2013 02:42 AM PST Numa mensagem alusiva ao 1 de Dezembro, Don Duarte critica o actual Governo e dá bons exemplos do Portugal tanto a nível nacional como no estrangeiro. Dom Duarte, numa mensagem colocada no YouTube, recordou os homens que na véspera do dia 1 de Dezembro que se encontraram para planear a liberdade a Portugal, sob pena de falharem e tendo como resultado “o degredo, ou provavelmente a decapitação”. De seguida, criticou fortemente este Governo, indicando que “Portugal encontra-se sobre criadores e burocratas estrangeiros, devido à irresponsabilidade de Governantes que endividaram o país, gastando o que tínhamos e o que não tínhamos, em investimentos que não produziram riqueza, mas que permitiram ganhos ao número reduzido de privilegiados” indicando ainda que “muitos sofrem agora as angustiantes consequências de algumas políticas irresponsáveis ou desonestas” recordando que “já a primeira república tinha terminado na mesma situação”. Dom Duarte recorda ainda os bons exemplos que os Portugueses têm dado, tanto aqui como no estrangeiro e fala, ao contrário do Presidente da República quando discursa, das viagens que fez e dos contactos e opiniões que esses contactos têm sobre Portugal. Este vídeo tem sido divulgado por vários grupos Monárquicos no Facebook, nomeadamente no Monarquicos Portugueses Unidos e no Queremos uma Monarquia Democrática em Portugal!, grupos que se apresentam como “democráticos”, “liberais” e e onde se pratica a “liberdade e o direito de expressão própria”. “Há muitos Portugueses que querem um rei” Dom Duarte, em entrevista recente ao jornal Espanholo El País, afirmou que “Aqui houve muitos Governos, de várias tendências políticas, que gastaram muito em coisas inúteis, em auto-estradas ou na Expo [98]. Não se pode pedir emprestado para pagar esses luxos quando Portugal não tem com que pagar” e lembra que muitos dirigentes monárquicos integram actualmente o CDS-PP. O jornal identifica Dom Duarte como “melancólico herdeiro sem trono”.