quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Posted: 19 Feb 2014 03:47 PM PST
. Durante muito tempo partilhada entre as potência regionais, em 1922 a Ucrânia tornou-se uma das Repúblicas Soviéticas. Considerada o celeiro da URSS, tornou-se progressivamente dependente do abastecimento de gás natural da Rússia.

Partilhada entre as suas origens eslavas e o apelo europeu, tornou-se num palco apetecível para as potências ocidentais para cercar a incómoda Rússia.

É neste contexto que devemos observar o que realmente se está a passar na Ucrânia.




Estados Unidos

O seu objectivo é separar a Ucrânia da Rússia  a para isolar. Os Estados Unidos utilizam a Ucrânia e a União Europeia para os fins para o fim que foi criada: limitar as eventuais potências europeias e isolar a Rússia.



Polónia

A Polónia, neste momento, é a aliada previligiada dos Estados Unidos, aproveitando o seu rancor em relação à França e à Alemanha. Tem todo o interesse em fazer uma aproximação em relação à Europa para poder reconquistar alguns territórios e influência perdidos em 1945.



Alemanha

Tem todo o interesse em "recuperar" a Ucrânia, como o fez em relação à Jugoslávia, além de ser um mercado económico apetecível.



A Rússia

Tem muito a perder em relação à Ucrânia, especialmente em relação à sua situação geo-estratégica regional, mas em caso de desmantelamento da Ucrânia irá "recuperar" a zona Este industrializada e a Crimeia.



França

Tem todo o interesse em criar um eixo franco-russo para a afastar a influência alemã.

 

Ucrânia

No meio de tudo isto, o presidente da Ucrânia, apesar do poder oligárquico instalado, teve o crédito de tentar conciliar as "duas" Ucrânias, a de Leste e a de Oeste, pressionar a Rússia e a União Europeia. Tinha que assegurar as exportações para a União Europeia e ao mesmo tempo negociar com os seu principal fornecedor energético: a Rússia. Foi um dos seus erros: os Estados Unidos nunca lhe iriam perdoar. Tal como não o fizeram com Noriega, Saddam Hussein, Chevardnadze, Khadafi,...



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