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19 Feb 2014 03:47 PM PST
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Durante muito tempo partilhada entre as
potência regionais, em 1922 a Ucrânia tornou-se uma das Repúblicas Soviéticas.
Considerada o celeiro da URSS, tornou-se progressivamente dependente do
abastecimento de gás natural da Rússia.
Partilhada entre as suas origens eslavas e o
apelo europeu, tornou-se num palco apetecível para as potências ocidentais para
cercar a incómoda Rússia.
É neste contexto que devemos observar o que
realmente se está a passar na Ucrânia.
Estados Unidos
O seu objectivo é separar a Ucrânia da Rússia
a para isolar. Os Estados Unidos utilizam a Ucrânia e a União Europeia para os
fins para o fim que foi criada: limitar as eventuais potências europeias e
isolar a Rússia.
Polónia
A Polónia, neste momento, é a aliada
previligiada dos Estados Unidos, aproveitando o seu rancor em relação à França e
à Alemanha. Tem todo o interesse em fazer uma aproximação em relação à Europa
para poder reconquistar alguns territórios e influência perdidos em 1945.
Alemanha
Tem todo o interesse em "recuperar" a Ucrânia,
como o fez em relação à Jugoslávia, além de ser um mercado económico
apetecível.
A Rússia
Tem muito a perder em relação à Ucrânia,
especialmente em relação à sua situação geo-estratégica regional, mas em caso de
desmantelamento da Ucrânia irá "recuperar" a zona Este industrializada e a
Crimeia.
França
Tem todo o interesse em criar um eixo
franco-russo para a afastar a influência alemã.
Ucrânia
No meio de tudo isto, o presidente da Ucrânia,
apesar do poder oligárquico instalado, teve o crédito de tentar conciliar as
"duas" Ucrânias, a de Leste e a de Oeste, pressionar a Rússia e a União
Europeia. Tinha que assegurar as exportações para a União Europeia e ao mesmo
tempo negociar com os seu principal fornecedor energético: a Rússia. Foi um dos
seus erros: os Estados Unidos nunca lhe iriam perdoar. Tal como não o fizeram
com Noriega, Saddam Hussein, Chevardnadze, Khadafi,...
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
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