A liberalização das leis do trabalho teve um impacto idêntico à polémica proposta de alterar a TSU.
Quando a troika chegou a Portugal, trazia
consigo uma fórmula matemática que passava por embaratecer o factor
trabalho, o que permitiria às empresas baixar preços, tornando-as mais
competitivas. O resultado desta equação, em teoria, seria aumentar a
produção e o emprego. Foi com base neste cálculo, ou nesta crença, que o
FMI impôs ao país uma agenda de flexibilização das leis laborais que
passava por um sem-número de medidas: embaratecer as horas extras,
flexibilizar despedimentos por inadaptação e por extinção de posto de
trabalho, baixar as indemnizações, simplificar o lay off, cortar nas férias, feriado, pontes, etc…
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