quarta-feira, 18 de junho de 2014

00:45
A liberalização das leis do trabalho teve um impacto idêntico à polémica proposta de alterar a TSU.
Quando a troika chegou a Portugal, trazia consigo uma fórmula matemática que passava por embaratecer o factor trabalho, o que permitiria às empresas baixar preços, tornando-as mais competitivas. O resultado desta equação, em teoria, seria aumentar a produção e o emprego. Foi com base neste cálculo, ou nesta crença, que o FMI impôs ao país uma agenda de flexibilização das leis laborais que passava por um sem-número de medidas: embaratecer as horas extras, flexibilizar despedimentos por inadaptação e por extinção de posto de trabalho, baixar as indemnizações, simplificar o lay off, cortar nas férias, feriado, pontes, etc…

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