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23 Jun 2014 03:12 AM PDT
Um artista plástico morador na Quarteira vai a julgamento por enforcar a
bandeira de Portugal. Cavaco Silva também era para ir a Tribunal pelo mesmo
crime em 2012, mas não chegou a por lá os pés.
Há dois anos que este processo se arrasta. Élsio Menau,, artista plástico e morador na Quarteira, ganhou 18 valores pela obra de arte intitulada “Portugal na Forca” no curso de Artes Visuais da Universidade do Algarve.
Ao mesmo tempo, também ganhou um processo em tribunal por ultraje à bandeira nacional.
Foi em 2012 que El Menau, foi chamado por carta à PJ. Perguntaram-lhe se ele tinha sido o responsável por “enforcar” a bandeira nacional ao que afirmou ter sido, mas na sequência de um projecto artístico. Isto bastou para ter um processo.
Tudo isto aconteceu depois dos acontecimentos de 5 de Outubro de 2012 onde Cavaco Silva e António Costa içaram a bandeira nacional ao contrário.
O trabalho artístico esteve exposto numa propriedade privada e também num convento, em Loulé, na Galeria do Convento de Santo António durante dois meses.
Segundo Menau comentou ao Tugaleaks, “o objectivo era passar na disciplina com a maior nota possível e foi o que aconteceu, não era um crime nem era nada contra a pátria”. Sobre o processo, o artista comenta ainda que “o processo não tem ponta por onde se pegue” e que “eles não compreendem a arte, porque o papel da arte é também esta não é só chegarem a uma galeria e dizerem que era bonito ou feio, a arte da actualidade já não é bem assim“.
O professor que lhe deu nota 18 vai ser testemunha no processo, bem como alguns amigos do curso.
Mas, como artista de rua na Policromia Associação Cultural comentou que, em relação à GNR, “eles conhecendo o processo era sempre a implicar ‘ah foste tu, achas bem’” mas El Menau disse-lhes sempre que “eu estou em tribunal, quem há que decidir será o juiz e não vocês”. Ficou “um bocado marcado” pela GNR local, mas desvaloriza a situação.
“Eu estou a fazer a arte e o que eles me acusam é uma coisa que eu não tinha na cabeça”, diz El Menau que “só me podem julgar se houver a intençao, sem haver intenção acho que não me podem julgar por isso”.
O artista diz que “não está a pensar” pedir uma indenização ao Estado Português por calúnia porque “não tenho má fé” e que “é para as pessoas e o Governo começarem a perceber o que é a arte e para que é que ela serve”. Ele está na “paz”.
A PJ chegou até ele devido ao vídeo Tira Nódoas – Portugal na Forca, criado por um artista de hiphop.
Cavaco Silva e António Costa foram ilibados do mesmo crime sem sequer serem ouvidos pelo Ministério Público. Na altura, pelo mesmo crime, as pessoas em causa não foram ouvidas, limitando-se o Ministério Público a citar fontes de órgãos de comunicação onde tinha sido dito que não havia intenção.
O Ministério Público pediu a absolvição. A sentença será a 7 de Julho.
Parece que agora, as coisas são diferentes, onde existem dois pesos e duas medidas. Para um cidadão o processo demorou menos de meio ano, para outro demorou quase dois anos.
Há dois anos que este processo se arrasta. Élsio Menau,, artista plástico e morador na Quarteira, ganhou 18 valores pela obra de arte intitulada “Portugal na Forca” no curso de Artes Visuais da Universidade do Algarve.
Ao mesmo tempo, também ganhou um processo em tribunal por ultraje à bandeira nacional.
Foi em 2012 que El Menau, foi chamado por carta à PJ. Perguntaram-lhe se ele tinha sido o responsável por “enforcar” a bandeira nacional ao que afirmou ter sido, mas na sequência de um projecto artístico. Isto bastou para ter um processo.
Tudo isto aconteceu depois dos acontecimentos de 5 de Outubro de 2012 onde Cavaco Silva e António Costa içaram a bandeira nacional ao contrário.
O trabalho artístico esteve exposto numa propriedade privada e também num convento, em Loulé, na Galeria do Convento de Santo António durante dois meses.
Segundo Menau comentou ao Tugaleaks, “o objectivo era passar na disciplina com a maior nota possível e foi o que aconteceu, não era um crime nem era nada contra a pátria”. Sobre o processo, o artista comenta ainda que “o processo não tem ponta por onde se pegue” e que “eles não compreendem a arte, porque o papel da arte é também esta não é só chegarem a uma galeria e dizerem que era bonito ou feio, a arte da actualidade já não é bem assim“.
O professor que lhe deu nota 18 vai ser testemunha no processo, bem como alguns amigos do curso.
GNR tem o artista “marcado”
El Menau confirmou ao Tugaleaks que, durante dois anos, nada aconteceu mais problema algum.Mas, como artista de rua na Policromia Associação Cultural comentou que, em relação à GNR, “eles conhecendo o processo era sempre a implicar ‘ah foste tu, achas bem’” mas El Menau disse-lhes sempre que “eu estou em tribunal, quem há que decidir será o juiz e não vocês”. Ficou “um bocado marcado” pela GNR local, mas desvaloriza a situação.
“Eu estou a fazer a arte e o que eles me acusam é uma coisa que eu não tinha na cabeça”, diz El Menau que “só me podem julgar se houver a intençao, sem haver intenção acho que não me podem julgar por isso”.
O artista diz que “não está a pensar” pedir uma indenização ao Estado Português por calúnia porque “não tenho má fé” e que “é para as pessoas e o Governo começarem a perceber o que é a arte e para que é que ela serve”. Ele está na “paz”.
A PJ chegou até ele devido ao vídeo Tira Nódoas – Portugal na Forca, criado por um artista de hiphop.
Cavaco Silva e António Costa foram ilibados do mesmo crime sem sequer serem ouvidos pelo Ministério Público. Na altura, pelo mesmo crime, as pessoas em causa não foram ouvidas, limitando-se o Ministério Público a citar fontes de órgãos de comunicação onde tinha sido dito que não havia intenção.
O Ministério Público pediu a absolvição. A sentença será a 7 de Julho.
Parece que agora, as coisas são diferentes, onde existem dois pesos e duas medidas. Para um cidadão o processo demorou menos de meio ano, para outro demorou quase dois anos.
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