terça-feira, 10 de junho de 2014

Posted: 08 Jun 2014 11:27 PM PDT

A manifestação de um grupo de índios, em 27 de maio, que ficou conhecida pelas flechas atiradas contra policiais e motoristas, foi bancada com recursos federais. E sem que o governo soubesse. Acionada para investigar o caso, a Polícia Federal identificou servidores e antropólogos ligados ao governo federal ou financiados com recursos públicos, por trás do inesperado protesto dos índios.

Como gado
Recursos públicos também foram usados pelos antropólogos ligados à Funai e Funasa, ilegalmente, para levar índios a Brasília como gado.

Causa própria
ONGs fizeram os índios protestar contra o projeto de transferir a demarcação de terras ao Congresso. O projeto retira poder das ONGs.

Bucha de canhão
Exibindo cocares que lembravam filmes de faroeste americano, índios foram conduzidos à passeata que acabou em pancadaria e flechadas.

Hesitação
O Planalto avalia a oportunidade de a PF indiciar e entregar à Justiça servidores e antropólogos que estavam por trás da baderna indígena.

Via: http://tribunadonorte.com.br/
Posted: 08 Jun 2014 11:02 PM PDT


“É inevitável que se pense em [George] Orwell e no famoso romance 1984, no qual criou um Ministério do Pensamento. E nos remete lamentavelmente à Venezuela, que tem uma instituição semelhante, de gente que coordena o pensamento nacional venezuelano..."

A presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, criou a Secretaria de Coordenação Estratégica do Pensamento Nacional, subordinada ao ministério da Cultura, mediante um decreto publicado terça-feira no Boletim Oficial do Estado. Para comandar o órgão, designou o filósofo situacionista Ricardo Forster, de 56 anos. Entre as filas da oposição a nomeação foi considerada um “presente tardio” a Forster e um gesto de “velho fascismo”.

O primeiro dos seis objetivos da Secretaria, segundo afirma o próprio Boletim, será “assessorar e elevar as propostas a serem consideradas pela Ministra da Cultura em questões de pensamento nacional e latino americano, em matéria de sua competência”. A nomeação teve a virtude de fomentar desde o primeiro dia o pensamento crítico nacional. Assim, o candidato presidencial da oposicionista União Cívica Radical, Ernesto Sanz, afirmou: “A um ano e meio de ir embora [o Governo de Fernández], podia ter nomeado alguém para administrar, não para pensar”.

O historiador e colunista do diário La Nación, Luis Alberto Romero, declarou: “Só falta pouco mais de um ano para este Governo. É muito pouco [tempo] para engendrar uma cultura nacional, apesar de ser suficiente para que alguns trabalhadores intelectuais se agarrem à teta do orçamento estatal”. Romero, que foi professor de Forster, acrescentou sobre o ex-aluno: "É uma pessoa muito inteligente e formada. Depois mudou um pouco. O mais notável é a secretaria que criaram para ele. Primeiro, pelo 'estratégico', uma palavra que teria usado [o general Juan Domingo] Perón, porque este Governo não pode coordenar estrategicamente nada. E depois está o velho carrossel do pensamento nacional, como se existisse um pensamento nacional e outro não nacional".

O jornalista Marcelo Longobardi afirmou na Rádio Mitre, pertencente ao grupo Clarín: “É inevitável que se pense em [George] Orwell e no famoso romance 1984, no qual criou um Ministério do Pensamento. E nos remete lamentavelmente à Venezuela, que tem uma instituição semelhante, de gente que coordena o pensamento nacional venezuelano. Podemos imaginar comissários políticos ou, como disse Julio Bárbaro, uma espécie de Ministério da Verdade. A reação frente a estes questionamentos por parte do senhor Forster e do Chefe de Gabinete foram reações no plano pessoal. Ninguém está discutindo a escolha do senhor Forster. Se está confundindo o debate querendo colocá-lo na figura de Forster. A ideia de uma secretaria que se dedique a estabelecer qual deve ser o pensamento de um país produz calafrios à Argentina”.

Via: El País
Posted: 08 Jun 2014 10:38 PM PDT
Até a mídia está falando...

A reunião do ClubeBilderberg, organização que reúne as mais importantes autoridades da Europa e dos EUA nos campos político, econômico e militar, foi encerrada no último domingo, na Dinarmarca, sem qualquer declaração pública. A jornalista Cristina Martín Jiménez, que investiga há uma década esta organização para o diário espanhol El Confidencial, apontou aoCorreio do Brasil com exclusividade, a existência de forte indícios de que, antes de abdicar, o rei Juan Carlos de Espanha discutiu o assunto com os integrantes da organização secreta. Entre outros temas em pauta, no encontro anual cercado de mistério e segredos, está a previsão de que a Europa tende a mergulhar, no prazo máximo de um ano, em um grande conflito armado.

A francesa Christine Lagarde, secretária do FMI, conversa com Osborne (de costas) e Kerr, (abaixado)

Segundo Jiménez, o Bilderberg reuniu figuras militares influentes como o secretário-geral da Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan), Anders Rasmussen e o ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) David Petraeus; o ministro da Fazenda e secretário do Tesouro Britânico, George Osborne, aliado ao Partido Conservador, e John Olav Kerr, o barão Kerr of Kinlochard, membro da Casa dos Lordes no Parlamento britânico, diretamente ligado às esferas de poder na Escócia e integrante do círculo mais fechado do Clube. Outras presenças ilustres no encontro foram a secretária do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, e a ministra sueca dos Negócios Estrangeiros, Jessica Olausson, que sequer teve o nome revelado na lista dos participantes.

“Trata-se de um clube de poderosos que tem a pretensão de controlar e dirigir o mundo. Entre outras catástrofes que causaram, são os responsáveis por submergir a Europa na pior crise desde a II Guerra Mundial. O efeito mais imediato da reunião do clube, que acabamos de conhecer, foi a abdicação do rei espanhol. Não resta mais a menor dúvida de que a renúncia de Juan Carlos foi uma decisão consensual de Bilderber”, escreveu Cristina Jiménez.

As conversações deste ano, ainda segundo Jiménez, giraram em torno da possibilidade de conflitos armados na Rússia, China e no Oriente Médio.

“O que foi extraído da reunião deste ano é que daqui a alguns meses, a um ano, deverá ocorrer uma grande reestruturação militar, econômica e comercial originado em uma transformação importantena História do mundo: um conflito bélico de grandes dimensões”,afirmou.

Crise militar

A jornalista Cristina Jiménez não foi a única a perceber que a reunião deste ano do Clube deBilderberg tratou de um importante evento militar, previsto para os próximos meses, em escala global. O jornalista investigativo Daniel Estulin, autor do livro A Verdadeira História do Clube de Bilderberg, disse também ao CdB que, na conferência realizada em um hotel cinco estrelas de Copenhagen, as mais importantes figuras dos campos econômico e militar dos EUA têm realizado um tremendo esforço para manter separadas a Rússia e a China, que reforçaram, recentemente, a aliança contra os norte-americanos.

– Há 50 anos, Richard Nixon e Henry Kissinger persuadiram a China a se virar contra a União Soviética e se aliar aos EUA. A pergunta que se faz agora é retórica, se a cooperação entre Rússia e China será renovada em uma aliança contra a América – disse Estulin, lembrando o tratado de US$ 400 bilhões entre russos e chineses na compra do gás da Gazprom.

A questão energética sobre a distribuição do gás produzido na Rússia para as nações europeias, passando pela crise na Ucrânia, foi outras das questões centrais no encontro do Clube de Bilderberg.

– A administração norte-americana tem forçado os países europeus a impor cada vez mais sanções à Rússia, enquanto países como a França e a Alemanha entendem que, ao impor tais sanções, colocam em risco as próprias economias. O que franceses e alemães querem é saber dos EUA, exatamente, como os Estados europeus serão abastecidos com o gás que, atualmente, recebem da Rússia. A Alemanha, em especial, começa a suspeitar que EUA e Rússia têm manipulados os fatos, por debaixo dos panos, e está tratando de sair de cena, com a desculpa de que a Ucrânia está fora de controle – afirmou o jornalista investigativo.



O Clube de Bilderberg foi fundado na década de 50

Os integrantes europeus do Clube entendem que a Ucrânia dependerá da Rússia para um possível – ainda que mau – acordo para sua subsistência; e os integrantes norte-americanos do Bilderberg têm tentado de tudo para manter russos e ucranianos separados, prolongando a crise na região. A preocupação dos europeus, no seleto encontro de Copenhagen, que lhes têm tirado o sono, é o crescimento do Irã e o acordo sino-russo.
– Hoje, Rússia e China têm acertado suas diferenças e estão em vias de formar a maior potência regional na Ásia, o que o Clube entende como ameaça direta ao capitalismo ocidental – afirmou o autor.

O Clube Bilderberg foi fundado em 1954 e, desde então, vem realizando suas reuniões como forma de promover o diálogo entre a Europa e os EUA. Ao todo, participam entre 120 a 150 líderes políticos e influentes empresários nas áreas da indústria, finanças e mídia; além de acadêmicos, dos encontros anuais para discutir assuntos como política externa, tecnologia, Oriente Médio e África. É considerado, por especialistas, como o encontro mais secreto do mundo, tamanha é a segurança e os ritos que seguem a tradição do Clube.

Via: Correio do Brasil e http://lado-oculto-nova-ordem-mundial.blogspot.com.br/
Posted: 08 Jun 2014 10:21 PM PDT
O Papa Francisco discursa, observado por Peres (à esquerda) e Abbas, nos jardins do Vaticano Foto: MAX ROSSI / REUTERS
Francisco disse que o encontro não foi um 'ato político'...
Ah sim... acredito...

Com as negociações de paz num impasse, esse parecia um encontro improvável. Mas o Papa Francisco conseguiu reunir neste domingo os presidentes israelense e palestino em um evento sem precedentes, que o Vaticano descreveu como um gesto para “recriar um desejo, uma possibilidade” de relançar o processo de paz paralisado no Oriente Médio. Entre o israelense Shimon Peres e o palestino Mahmoud Abbas, o Pontífice pediu que sejam derrubados "os muros da inimizade".

- É preciso mais coragem para fazer a paz do que a guerra - disse o Papa, após as orações, diante do israelense Shimon Peres e do palestino Mahmoud Abbas. - É preciso coragem para dizer sim ao encontro e não ao confronto; sim ao diálogo e não à violência; sim à negociação e não à hostilidade; sim ao respeito dos pactos e não às provocações.

Tanto Peres como Abbas disseram que seus povos desejam ardentemente a paz. "Uma paz entre iguais", disse o presidente israelense. "Uma paz para nosso povo e para nossos vizinhos", disse o presidente da Autoridade Nacional Palestina.

O Vaticano fez questão de minimizar que qualquer expectativa de que a reunião de domingo à noite entre Shimon Peres e Mahmoud Abbas — anunciada como uma “pausa da política” — leve a quaisquer avanços imediatos nos problemas tortuosos da região e diz que não está se intrometendo em questões regionais. Também tentou ressaltar que não se tratava de um ato político. Mas o apelo do Pontífice foi claro, ao afirmar que os dois presidentes deveriam responder aos anseios de paz de seus povos.

- Ninguém é presunçoso o suficiente para pensar que a paz será estabelecida na segunda-feira - disse à Associated Press o padre Pierbattista Pizzaballa, um dos principais organizadores do encontro. - A intenção é reabrir uma estrada que foi fechada por algum tempo, para recriar um desejo, uma possibilidade, para fazer as pessoas sonharem - disse, acrescentando que o Papa não quer se envolver em detalhes de questões como fronteiras ou assentamentos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não participou do encontro e se recusa a lidar com o governo palestino, apoiado agora pelo grupo islâmico Hamas. Peres vai deixar o cargo no próximo mês.
Shimon Peres, Papa Francisco e Mahmoud Abbas assistindo às apresentações musicais de abertura do histórico encontro nos jardins do Vaticano - Reprodução

Netanyahu não fez nenhum comentário direto sobre a reunião, mas em declarações no domingo em uma base da polícia paramilitar, em Jerusalém, ele sugeriu que a oração não é um substituto para a segurança.

- Por milhares de anos, o povo de Israel têm orado pela paz diária. Mas até que a paz venha, vamos continuar a nos fortalecer para que vocês possam continuar a defender o Estado de Israel. Em última análise, é o que vai garantir o nosso futuro e também trará a paz - disse ele às tropas.

Para analistas, o encontro no Vaticano enfraquece o pedido de Netanyahu para que outros países não reconheçam o governo palestino e poderia isolá-lo mais.

Mas o fato de o movimento ousado de Francisco ter conseguido trazer os dois presidentes para se reunirem mostra seu desejo de envolver líderes políticos, oferecendo diálogo inter-religioso como um bloco de construção.

O encontro realiza-se mais de um mês depois de conversações de paz lideradas pelos Estados Unidos terem entrado em colapso em meio a amargas recriminações mútuas. O Papa, em seu discurso semanal de domingo na Praça de São Pedro, disse esperar que fiéis de todas as religiões “unam-se espiritualmente ao nosso apelo”.

O Papa fez seu convite-surpresa aos dois chefes de Estado, enquanto esteve na Terra Santa, no mês passado.

Via: O Globo

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