Posted:
03 Jun 2014 10:20 AM PDT
O Grupo GPS foi atacado por hackers ligados ao coletivo Anonymous Portugal.
Os Sudoh4k3rs colocaram 26 escolas offline e fizeram um ataque ao site principal
do grupo.
O Grupo GPS foi alvo recente de buscas em vários colégios. As buscas, realizadas no início do ano, incidem sobre suspeitas de corrupção e branqueamento de capitasi. Realizadas em Janeiro por mais de cem inspectores da PJ, as buscas incidiram na sede do Grupo GPS bem como em cinco colégios, Caldas da Rainha (Colégio Rainha D. Leonor e Colégio de Frei S. Cristóvão), de Mafra (Colégio de Santo André e Colégio de Miramar) e da Batalha (Colégio de S. Mamede) e ainda em várias casas e sociedades de pessoas ligadas ao grupo. Por outro lado, em 2009, houveram denúncias de ameaças e despedimentos a professores citadas pelos Precários Inflexíveis (o site está á altura desta notícia offline, a informação pode ser encontrada em cache neste link). Agora os Sudoh4k3rs decidiram atacar a maior parte dos sites do grupo. Primeiro no site do Grupo GPS foi colocada uma imagem do grupo que diz “liberdade de expressão” através de uma vulnerabilidade conhecida como XSS. Depois, 26 sites de escolas ficaram offline estando à data da publicação deste artigo os sites com a mensagem “This site is currently Unavailable Please check back later”. A lista de sites afectados pode ser encontrada na página de Facebok dos Sudoh4k3rs. No mesmo local pode-se ainda encontrar vários e-mails pertencentes ao grupo. O Tugaleaks tentou contactar o Grupo GPS por telefone para a sede em Louriçal para obter comentários a este ataque mas tal contacto não foi possível. Página com informação do ataqueFacebook dos Sudoh4k3rsMais informação no PastebinReportagem de Ana LealA reportagem “Dinheiros Públicos Vicios Privados” foi uma reportagem exibida na TVI por Ana Leal, com imagem de Gonçalo Prego e edição de Miguel Freitas. Partilhada ainda hoje nas redes sociais, esta reportagem mostra como colégios públicos se encontram sobreaproveitados enquanto colégios privados recebem verbas do estado.Contactado o grupo activista responsável pelo ataque, este comentou apenas o seguinte:
Um homem livre, é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria
consciência!
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Posted:
03 Jun 2014 02:50 AM PDT
O Centro de
Neurociências e Biologia Celular gastou 174 mil euros em ratos “para
experimentação animal”. Há países onde há uma década que se deixaram de usar
ratos.
Podíamos estar a falar em ratos para computador, já que Coimbra, o local onde está o Centro de Neurociências e Biologia Celular, teve há dois anos um contrato de 12 mil euros em Pen Drives. Mas estamos mesmo a falar de animais, vivos ou mortos, que serão usados para experiências inconclusivas. O Tugaleaks contactou o Centro de Neurociências e Biologia Celular para obter explicações, no entanto como a Instituição é Privada sem fins lucrativos e de utilidade pública não está sujeita à Lei de Acesso a Documentos Administrativos. A entidade informa no entanto que é “uma Instituição que se baseia em princípios de boa gestão dos dinheiros públicos assim como no respeito cabal dos princípios da publicidade e transparência”. No entanto, questionada sobre a finalidade dos ratos comprados, quais são os testes a efectuar, quantos são os ratos, e se os mesmos estiverem vivos qual a taxa espectável de mortalidade bem como se foram feitos estudos, e se sim, quais sobre alternativas aos testes em animais, a entidade que se pauta pelos princípios da transparência resolveu não responder. O facto de serem ratos pelo nome do ficheiro colocado no site BASE ser “CONTRATO RATOS.DOC”, ou nem os animais tínhamos conseguido apurar. Animais já não se usam para testes Existem inúmeras alternativas que se podem fazer para se evitar a morte de animais. A responsável da página de Facebook Diga não aos testes de animais comentou com o Tugaleaks que “existe alternativa, como simuladores, testes in vitro, pele artificial, software entre outros” e que a “venda de animais a laboratório acho injusto e cruel”. A mesma opinião, mais técnica, tem Danielle Todrigues, vice presidente do Instituto Abolicionista Animal com sede em Salvador, Brasil. “o Brasil a UFRGS [Universidade Federal do Rio Grande do Sul]não usa animais há mais de cinco anos, em Londres não usam há mais de uma década“, Ainda sobre as alternativas, Danielle conta-nos que “é preciso compreender que os animais são usados em experimentos científicos, em testes diversos e em aulas práticas em algumas universidades. Nestas três áreas em que os animais são usados, já se vislumbram vários métodos alternativos que os substituem integralmente e possibilitam alcançar o resultado com a mesma, e até muitas vezes, com mais eficácia ainda. Esses recursos alternativos são viáveis materialmente, mas também sob o aspecto econômico. Dentre tais meios, destacam-se a utilização de cadáveres especialmente preparados, meios virtuais e modelos anatômicos e simuladores, softwares 3D, experiências in vitro, enfim, uma gama de métodos que podem livrar os animais de uma prática obsoleta e cruel, como é a vivissecção”. Estes testes referidos acima “já foram e são utilizados, apresentando resultados positivos em todos os campo”. Em Portugal, ainda recorremos à vivissecção, o ato de dissecar animais, normalmente vivos, para testes. E parece que ainda recorrermos a dinheiros públicos para isso. São 174 mil euros, sem IVA, entregues ao laboratório Charles River. |
quarta-feira, 4 de junho de 2014
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