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24 Jul 2014 11:33 AM PDT
Creio
que esse artigo parecerá com mais uma daquelas teorias da conspiração ou roteiro
de filme apocalíptico, portanto, antes de um julgamento ser realizado, é
necessário que você leia por completo o texto para obter uma visão científica e
não alarmista do que está sendo dito.
O campo magnético da Terra, que protege o planeta das enormes explosões de radiação solar mortal, enfraqueceu muito ao longo dos últimos seis meses, de acordo com dados coletados por um conjunto de satélites da Agência Espacial Europeia (ESA) chamado Swarm. Os maiores pontos fracos do campo magnético – que se estende por 600.000 quilômetros acima da superfície do planeta – têm surgido sobre o Ocidente, enquanto que o campo tem reforçado e aumentado a sua intensidade em algumas áreas como o sul do Oceano Índico, de acordo com os magnetômetros a bordo do Enxame de satélites – três satélites separados trabalhando em conjunto. Os cientistas que conduziram o estudo ainda estão em dúvida sobre o porque de o campo magnético está se enfraquecendo, mas uma razão provável é que os pólos magnéticos da Terra estão se preparando para inverterem, disse Rune Floberghagen, Swarm gerente da missão da ESA. Na verdade, os dados sugerem que o norte magnético está se movendo em direção a Sibéria ( Rússia ). Não é motivo de um alerta instantâneo, pois levaria algumas centenas, se não uns poucos milhares de anos”, disse Floberghagen na conferência do Ciência Viva (Dinamarca). Os cientistas já sabem que mudanças estão ocorrendo no norte magnético . Uma vez a cada poucas centenas de milhares anos, os pólos magnéticos invertem. Embora as alterações na intensidade do campo magnético são parte deste ciclo de inversão normal, os dados de Swarm demonstraram que o campo começou a enfraquecer mais rapidamente do que no passado. Anteriormente, os pesquisadores estimaram o campo estava enfraquecendo cerca de 5% por século, mas os novos dados revelaram que ele realmente está enfraquecendo 5% a cada década, ou 10 vezes mais rápido do que se pensava. Como tal, em vez de um processo completo que ocorre em cerca de 2000 anos, como foi previsto, os novos dados sugerem que este poderia acontecer mais cedo. Ainda assim, não há nenhuma evidência de que um campo magnético enfraquecido resultaria em uma espécie de “juízo final” para a terra. Durante as últimas inversões de polaridade não houve extinções em massa ou evidência de danos pela radiação. Pesquisadores acreditam que só as redes de energia e sistemas de comunicação podem estar em risco. O campo magnético da Terra atua como uma bolha gigante invisível que protege o planeta da radiação cósmica e do perigoso vento solar. O campo existe porque a Terra tem uma núcleo gigante de ferro rodeado por uma camada externa de metal fundido. As alterações das temperaturas do núcleo e a rotação da Terra agita o metal líquido em torno do núcleo externo, criando as linhas do campo magnético. O movimento do metal varia em certas partes internas, por esse motivo que algumas áreas do campo magnético fortalecem enquanto outras enfraquecem, disse Florberghagen. Quando o ponto de ebulição em uma área do núcleo externo diminui, menos correntes de partículas carregadas são libertadas, então o campo magnético sobre a superfície enfraquece. “O fluxo do núcleo externo líquido puxa o campo magnético ao redor com ele”, disse Floberghagen. “Então, um enfraquecimento de campo sobre o continente americano significaria que o fluxo no núcleo externo abaixo da América está mais frio.” Os satélites Swarm não só captam os sinais provenientes do campo magnético da Terra, como também a partir de seu núcleo, manto, crosta e dos oceanos. Cientistas da ESA esperam usar os dados para fazer sistemas de navegação que contam com o campo magnético, tais como instrumentos de aeronaves, mais precisos, melhorar as previsões de terremotos e identificar áreas abaixo da superfície do planeta que são ricos em recursos naturais. Os cientistas pensam que as flutuações do campo magnético poderiam ajudar a identificar para onde as placas continentais estão se movimentando, isso ajudaria a prever terremotos. Estes primeiros resultados de foram apresentados no Terceiro Encontro da Ciência em Swarm na Dinamarca em 19 de junho. Fonte: Livescience Via: http://climatologiageografica.com |
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24 Jul 2014 11:10 AM PDT
Autoridades de aviação argelinas informaram nesta quinta-feira que um avião da companhia aérea Air Algerie, que levava 116 pessoas a bordo, caiu no norte da África. Segundo a companhia, entre os ocupantes do voo AH 5017 havia 51 franceses. O contato com a aeronave teria sido perdido cerca de 50 minutos após a sua descolagem, da capital de Burkina Faso, Ouagadougou. O governo francês confirmou que o avião desapareceu no norte do Mali. Dois caças franceses estacionados na área foram enviados à região para tentar encontrá-lo. Nas últimas horas, várias tempestades foram registradas na região. Separatistas A correspondente da BBC na África Thomas Fessy confirmou que a rota é bastante usada por franceses, e autoridades da aviação civil da França anunciaram a criação de centros de gerenciamento de crise nos aeroportos de Paris e Marselha, para acompanhar as notícias sobre o avião da Air Algerie. Um porta-voz da Air Algerie citado pela agência de notícias Reuters disse que a lista de ocupantes do avião, além dos franceses, também incluia 24 cidadãos de Burkina Faso, oito libaneses, quatro argelinos, dois luxemburgueses, um belga, um suíço, um nigeriano, um camaronês, um ucraniano e um romeno. Segundo autoridades libanesas, porém, haveria pelo menos dez cidadãos de seu país no voo. "O avião desapareceu em Gao (Mali)", teria dito a uma rádio local o primeiro-ministro argelino, Abdelmalek Sellal. A região da cidade foi, nos últimos meses, palco de embates entre tropas malinesas e separatistas islâmicos armados, que chegaram a controlar Gao. Soldados da ONU no Mali dizem acreditar que o avião poderia estar entre as localidades de Gao e Tessalit, segundo o correspondente da BBC no país, Alex Duval Smith. Segundo o general Koko Essien, chefe das tropas da ONU na região, a área é vasta e pouco povoada e o clima na região teria sido ruim durante a noite. Uma fonte não identificada da companhia Air Algerie teria dito à agência de notícias AFP que, logo antes de desaparecer, o avião teria feito um desvio de rota por causa de problemas de visibilidade e para evitar o risco de colisão com outra aeronave. "O contato foi perdido após a mudança de curso", disse a fonte.
Via: BBC
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24 Jul 2014 09:05 AM PDT
Principal interlocutor do Palácio do Planalto com movimentos sociais, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira, 23, que o governo vai enfrentar "até o fim" a "guerra" em torno do decreto que institui a política nacional de participação social e orienta todos os órgãos da administração a adotarem consultas populares. "A participação social veio para ficar. Se a Câmara dos Deputados e o Senado tiverem bela inteligência política, não se colocarão na contracorrente de uma exigência da sociedade brasileira, da ampliação da participação. Da parte do governo há uma disposição de enfrentar essa guerra até o fim", afirmou o ministro, que participou nesta manhã em Brasília da assembleia de eleição da representação da sociedade civil do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). O decreto 8.243, editado em maio pela presidente Dilma Rousseff, não cria, na prática, novas estruturas, mas institucionaliza a relação da máquina pública com os movimentos sociais e a sociedade civil. Para críticos, a medida institui um poder paralelo dentro do Estado, usurpando prerrogativas do Congresso. Para defensores, democratiza as decisões públicas. "É um decreto tímido, que apenas reconhece o que existe e estimula a participação social em áreas do governo que ainda não a fazem", comentou Carvalho. "Nós não recuaremos, não retiraremos o decreto, vamos até o fim. Se houver derrota, quem pagará pelo preço são aqueles que se colocam contra essa participação." Na semana passada, a obstrução do PT impediu que a Câmara votasse o projeto que suspende os efeitos do decreto da presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, a oposição e até mesmo partidos da base conseguiram impor uma derrota ao governo mais cedo, ao aprovar a urgência regimental para a análise da proposta. Temendo ver a decisão de Dilma ser derrubada pela Câmara, aliados fiéis do Planalto passaram a obstruir os trabalhos, o que inviabilizou qualquer votação. Ao falar sobre a implantação de políticas voltadas para a juventude, Carvalho reconheceu que o governo está "muito no início" no enfrentamento da questão. "Nós temos uma grande preocupação em construir, dar robustez às nossas políticas de juventude. Estamos muito no início. O desafio que estamos encarando nós apenas iniciamos", disse o ministro. Rafael Moraes Moura e André Dusek
Via: O Estado de S. Paulo e Editado por Folha Política
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24 Jul 2014 08:30 AM PDT
O governo israelense respondeu, nesta quinta-feira (24), com repúdio ao gesto diplomático realizado pelo Brasil no dia anterior - quando convocara seu embaixador em Tel Aviv, Henrique Pinto, para consultas sobre a morte de civis na Faixa de Gaza. À reportagem, a chancelaria de Israel afirmou oficialmente que "o Brasil está escolhendo ser parte do problema, em vez de integrar a solução". "Seu comportamento nesta questão ilustra a razão por que esse gigante econômico e cultural permanece politicamente irrelevante." O gesto foi recebido, porém, com loas na Faixa de Gaza. Palestinos se aproximavam da reportagem para agradecer-lhe. "Obrigado por convocar seu embaixador", diz Tawfiq Abu Jamaa, em Khan Yunis. "O Brasil é melhor do que os países árabes, como o Egito, que não fazem nada", diz. Para Sabri Abu Jamaa, "a população civil, em Gaza, não precisamos de recursos. Precisamos de palavras de apoio, como as brasileiras". O governo brasileiro havia afirmado, na quarta-feira (23), considerar "inaceitável" o "uso desproporcional da força". Israel tem bombardeado a faixa de Gaza em uma operação militar há mais de duas semanas, com mais de 700 mortos, a maioria deles considerados civis. A nota brasileira não cita, porém, os ataques da facção palestina Hamas, que já lançou mais de 2.000 foguetes contra o território israelense. Três civis e 32 soldados já foram mortos. O Itamaraty, além de convocar de volta a Brasília o embaixador Pinto, chamou o embaixador de Israel no Brasil, Rafael Eldad, para protestar. Os gestos são vistos pela comunidade diplomática como sinais de repressão. O descontentamento expresso pela chancelaria brasileira veio na sequência de uma reunião de emergência do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, onde foi aprovada uma investigação da ação israelense, com o apoio do Brasil. Via: http://www.gazetadopovo.com.br/ |
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24 Jul 2014 06:49 AM PDT
Rússia prepara a fronteira com a Ucrânia para evacuar os moradores. Isso é relatado por testemunhas que já receberam instruções das autoridades locais, escreve rusjev.net. Como, em particular, disse à emissora de rádio "Fala Moscow", um residente da aldeia de Outubro, que está localizado a cerca de 24 km da fronteira com a Ucrânia, o aviso do início da evacuação das pessoas pedindo a recolher roupas, roupas de cama e produtos de higiene pessoal, equipamento de proteção pessoal, suprimentos médicos, documentos pessoais e dinheiro, e uma oferta de dois dias de alimento que não estraga. Relatórios assinados pelos chefes da administração local. "Cada mala, mochila ou bolsa, coloque uma etiqueta indicando o nome, endereço de residência permanente e local de evacuação. Quando tudo estiver cozido, desligue a eletricidade, gás, luz, próximo ao horário definido com o Centro de Evacuação"- escrito nas instruções. Segundo a fonte, a propagação de tais lembranças só aumenta a ansiedade, associados com o conflito armado na Ucrânia. Lembre-se que o território russo mais de uma vez receberam disparos do lado ucraniano em 13 de julho, como resultado do ataque de artilharia regulares mataram um residente da região de Donetsk Rostov, mais dois cidadãos russos ficaram feridos. Fonte: http://k-z.com.ua/ukrayna/31330-u-rosiji-gotuetsya-prikhovana-evakuatsiya-v-prikordonnikh-z-ukrajinoyu-selishchakh-ta-mistakh http://govoritmoskva.ru/news/5888/
Via: http://sempreguerra.blogspot.com.br/
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24 Jul 2014 06:40 AM PDT
Cada vez mais, os tradicionais aliados do presidente Obama estão se decepcionando com ele, embora não abertamente hostis e críticos - algo que seria impensável durante os primeiros dias de glória de sua primeira campanha e mandato. Nada menos que a revista Time está relatando que é evidente que o governo Obama tem se tornado Orwelliano na maneira em que ele se comporta, apesar de um de seus maiores defensores (e maiores propagandistas em seu próprio direito) defendê-lo. Em uma recente entrevista à revista The New York Times, o ex Secretário de Imprensa da Casa Branca (e ex- chefe da sucursal Time Washington, DC, ) Jay Carney deu algumas dicas sobre o tratamento dado pela administração sobre documentos confidenciais, respondendo a censura "orwelliana". "Eu sei - porque eu os protegi - e isso foi dito sobre Clinton e Bush, e provavelmente será dito sobre o próximo da Casa Branca", disse Carney. "Eu acho que um pouco de perspectiva é útil ... É um sério e grave assunto vazar informações confidenciais. Alguns dos debates em torno deste tema se esquecem o quão sério isso é". O uso em série da Lei de Espionagem de 1917 pelo regime Obama é sem precedentes É verdade, mas como a Time assinala, a posição de Carney está sendo contestada em todo os lugares por jornalistas, historiadores e acadêmicos que podem sentir o que ele está cavando a uma milha de distância. Para eles, a Casa Branca de Obama tem sido muito mais secreta. "Cada vez mais, a Casa Branca de Obama tornou-se tão frágil, e tão controladora da comunicação, que as pessoas têm medo de me responder", disse Kimberly Dozier, uma ex-repórter da Associated Press à revista Time, acrescentando que ela foi um dos vários jornalistas cujo site http://bigstory.ap.org obteve gravações de conversas por telefone na primavera de 2013. Alguns criticaram o escopo dessa investigação como sem precedentes em seus excessos. Segundo a ProPublica , uma organização independente que faz jornalismo investigativo, o regime Obama entrou com nada menos que oito casos sob a Lei de Espionagem, o que torna ilegal divulgar informação que seja prejudicial à segurança nacional. Antes de Obama, apenas três casos conhecidos tinham já sido arquivado sob a lei. Isso só pode ser devido a melhorias e avanços na tecnologia, dizem alguns. "Advogados [da administração Bush] me disseram que queriam processar o maior número de vazamentos na época, mas a tecnologia não havia se movido para o ponto onde está hoje, onde é tão fácil de controlar as pegadas eletrônicas das pessoas", disse Dozier, agora um escritor que contribui no esquerdista Daily Beast. "Há simplesmente mais ferramentas disponíveis para o Departamento de Justiça agora do que eles tinham naquela época." No entanto, nem todo mundo está engolindo isso, como evidenciado por uma série de outros fatores que atestam a impopularidade crescente de Obama. "O pior presidente de todos os tempos" Os números das pesquisas de Obama vêm caindo há meses, mas uma pesquisa recente o coloca no fundo do poço na lista dos presidentes desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o The Washington Times, um dos vários canais para relatar sobre os resultados da Universidade Quinnipiac: Com Obama enviando tropas para o Iraque, não conseguindo encontrar um compromisso com o Congresso e vendo grandes derrotas no Supremo Tribunal Federal, os eleitores continuam a azedar em cima dele. A nova pesquisa também revelou que mais eleitores dizem agora que o candidato Mitt Romney do GOP teria sido uma escolha melhor em 2012. Durante o período de 69 anos de história dos Estados Unidos e 12 presidências, o presidente Barack Obama se encontra com o presidente George W. Bush no fundo do barril em popularidade", disse Tim Malloy, diretor-assistente da Universidade Quinnipiac Poll. Uma pesquisa separada da Zogby descobriu que quase metade dos eleitores acreditam que Obama é incapaz de liderar o país. Ele também está perdendo popularidade e apoio entre sua base. Moradores de Chicago, a maioria afro-americanos, tem rompido com Obama por prometer financiamento adicional e suporte para dezenas de milhares de imigrantes ilegais que inundam o país através da fronteira dos EUA, ignorando a crescente violência e discriminação da sociedade civil em uma das maiores cidades do país. "Com o presidente deixando de lado todos esses fundos para os imigrantes e abandonando a comunidade Africano-americana e a família americana Africana, eu acho isso uma desgraça", disse o homem ao blog Rebel Pundit. "Ele provavelmente vai ficar como o pior presidente já eleito. Bill Clinton foi o americano Africano". Fontes: - Natural News: TIME Magazine now admits Obama is architect of 'Orwellian State' - The Big Story: Gov´t obtains wide ap phone records in probe - Time: Bloggers, Surveillance and Obama’s Orwellian State - The Washington Times: Hands down, Obama is the worst president since WWII: poll - Rebel Pundit: Chicago-Southside Residents Go Off on Obama over Amnesty: “Worst President Ever Elected” Via: Blog Anti-Nom |
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24 Jul 2014 06:09 AM PDT
Vejam aí o "querido e maravilhoso islã" onde muitos que acessam este site, infelizmente defendem... O líder do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, ordenou a prática da mutilação genital nas mulheres do califado muçulmano proclamado por sua organização, segundo um comunicado de seu organismo legal na província síria de Aleppo. Na nota, publicada na internet, a Comissão da Legitimidade em Aleppo explica que a ordem "é de cumprimento obrigatório em todas as cidades e regiões", sob controle dos extremistas. O EI justifica a medida por seu empenho em "cuidar" da sociedade muçulmana e evitar "a expansão da libertinagem e da imoralidade" entre as mulheres. Para isso, exige que se pratique a mutilação genital das mulheres como - diz - "se fazia antigamente na cidade sagrada saudita de Medina". O texto deu como exemplo um "hadiz" (dito) do profeta Maomé que narra um encontro que teve um dia com uma mulher que se queixou de que sofreu a ablação e ele lhe respondeu que era bom para ela. O comunicado do EI, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, data de 11 de julho e informa que é da Comissão Legal do Estado Islâmico do Iraque e o Levante, como a organização se chamava antes. O grupo reduziu seu nome no final de junho quando proclamou um "califado" no Iraque e na Síria, após ter conseguido avançar tanto em território sírio como em iraquiano. Via: UOL |
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24 Jul 2014 05:56 AM PDT
Eu sempre espero as piores coisas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. E não foi diferente desta vez. O Itamaraty, sob o comando do ministro Luiz Alberto Figueiredo, emitiu uma das notas mais intelectualmente delinquentes da sua história — no caso, sobre o conflito israelo-palestino. Eu a reproduzo em vermelho e comento em seguida. O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças. O Governo brasileiro reitera seu chamado a um imediato cessar-fogo entre as partes. Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje. Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas. Retomo Em linguagem diplomática, “chamar um embaixador para consultas” implica uma espécie de agravo ao país no qual está a representação brasileira. Com isso, o Brasil envia uma mensagem desnecessariamente hostil a Israel. Observem que o texto defende um cessar-fogo entre as partes, mas se refere apenas à reação israelense, considerada “desproporcional”, sem nem mesmo uma menção aos foguetes disparados pelo Hamas. Há até uma questão de lógica: para um cessar-fogo, é preciso que haja… troca de fogo! Tem-se a impressão de que Israel não é o estado originalmente agredido. A votação no Conselho de Direitos Humanos na ONU, que, mais uma vez, joga a responsabilidade exclusivamente nas costas de Israel, é uma farsa. É um acinte que a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, fale em possíveis “crimes de guerra” de Israel sem mencionar o fato de o Hamas recorrer a escudos humanos. É um escárnio que o governo brasileiro seja mais duro com Israel do que, por exemplo, com o carniceiro Bashar Al Assad, da Síria. Só para arrematar: em 2006, na gestão Lula, com Celso Amorim à frente do Itamaraty, o Brasil se absteve de uma resolução condenando o governo do ditador Omar al-Bashir, do Sudão, pelo massacre de pelos menos 500 mil cristãos em Darfur. Para o governo petista, Assad e Bashir são caras batutas. Quem merece condenação é o estado de Israel, que já recebeu uns 2 mil foguetes do Hamas em 15 dias. O histórico da hostilidade dos governos petistas com Israel está relacionado, num primeiro momento, ao antiamericanismo bronco dos companheiros: se os EUA apoiam os israelenses, então os nossos brucutus vermelhos vão se opor. No caso, no entanto, a omissão aos ataques do Hamas é tão acintosa que cabe indagar se não há em nota tão delinquente um componente antissemita.
Por Reinando Azevedo
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sexta-feira, 25 de julho de 2014
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