Papa Francisco encontrou a sudanesa Meriam condenada à morte por ser cristã – o comentário do P. Lombardi
O Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira, 24 de julho, na Casa Santa Marta, Meriam Yahia Ibrahim Ishag, jovem sudanesa de 26 anos condenada à morte em maio, no Sudão, por se ter casado com um cristão, o que, aos olhos da lei islâmica, significa ter-se "convertido" ao cristianismo. Na verdade, Meriam, que cresceu com a mãe cristã, nunca praticou o Islão. Apesar disso, a sentença baseou-se na lei islâmica vigente no Sudão desde 1983, que proíbe as conversões. Houve a partir daí uma onda de indignação a nível mundial.
No encontro com Francisco, Meriam esteve acompanhada do seu marido Daniel Wani, que também é cidadão norte-americano, e pelos seus dois filhos, Martin de um ano e meio, e Maya, de apenas dois meses e que nasceu na prisão.
O Padre Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, esteve presente neste encontro com o Santo Padre e prestou declarações à nossa colega da redação italiana da Rádio Vaticano, Fausta Speranza:
“Foi recebida não apenas ela mas toda a família. Ela estava com o marido que tem necessidades especiais – estava numa cadeira de rodas – e estava com as duas pequenas crianças. Portanto, uma família de quatro pessoas muito carinhosamente unida. O Papa manifestou toda a sua proximidade e ternura; agradeceu o testemunho de fé que foi dado pelo casal e pelo exemplo de coragem que foi dado e eles agradeceram porque sentiram o apoio do Papa e da oração de toda a Igreja e de todas as pessoas de boa vontade. O Papa, à parte, naturalmente, da proximidade a esta família específica, quis, com este encontro, afirmar a sua solidariedade e proximidade a todos aqueles que estão em sofrimento, que sofrem perseguições ou dificuldades pela sua fé ou pela limitação da liberdade religiosa.”
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