Juíza decreta prisão do director-geral do FMI
16 de Maio, 2011
Uma juíza nova-iorquina decretou nesta segunda-feira a prisão preventiva de Dominique Strauss-Kahn. O director-geral do FMI, que está acusado de um crime de agressão sexual, viu ser-lhe negado o pedido de libertação.
Os advogados de DSK, como é conhecido, pediram à juíza Melissa Jackson que o seu cliente fosse libertado mediante o pagamento de uma caução de um milhão de dólares. Face à natureza das acusações, a juíza decidiu-se pela prisão preventiva.
Se a comparência de Kahn perante o Tribunal Criminal de Manhatan foi de curta duração (apenas 26 minutos), a odisseia do director-geral do FMI pelo sistema judicial de Nova Iorque foi bastante mais prolongada. De acordo com o New York Times, passaram-se 43 horas desde o momento em que foi detido e forçado a abandonar o voo da Air France até ser presente em tribunal.
Durante essas 43 horas «Kahn foi preso, mantido numa cela especial em Harlem Este, colocado numa linha policial para ser identificado pela vítima e foi submetido a exames forenses para recolha de provas», avança o Times.
SOL
Director do FMI/Violação
Escritora descreve Strauss-Kahn como um 'chimpanzé com cio'
Hoje
Uma jornalista e escritora francesa acusou, em Fevereiro de 2007, durante uma emissão de televisão, Dominique Strauss-Kahn de a ter agredido.
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Tristane Banon, uma jovem jornalista e escritora francesa, contou durante uma emissão do programa "93, Faubourg Saint-Honoré", com vários convidados, que tinha sido vítima de uma tentativa de agressão sexual por parte de um político muito conhecido, e que acusou de ser "um chimpanzé com cio".
Apesar de Banon falar expressamente de "DSK" (como Strauss-Kahn é conhecido geralmente em França), o nome foi "bipado", para que os espectadores não pudessem saber de quem se tratava.
No programa de 2007, Tristane Banon contava todos os detalhes do encontro com DSK, ocorrido em 2002 num apartamento "completamente vazio", onde Strauss-Kahn tinha marcado encontro para "esclarecer uma resposta" a uma questão da entrevista que concedera a Tristane Banon.
A jornalista trabalhava num livro baseado nas respostas de várias personalidades sobre "os erros da sua vida" e em que a reputação de mulherengo de DSK era abordada. Um ano mais tarde, Tristane Banon confirmou que na emissão televisiva se referia mesmo a DSK, corroborando declarações no mesmo sentido feitas pelo apresentador do programa, Thierry Ardisson. "Acabámos por andar à pancada", contou Banon.
É A DOSE DO VIAGRA A MAIS
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