quinta-feira, 14 de junho de 2012

PORTUGAL NÃO É PAIS NEM PARA VELHOS NEM PARA NOVOS, É SIM PARA CORRUPTOS PEDOFILOS E LADRÕES

Crise e austeridade dificultaram acesso aos serviços de saúde
Publicado hoje às 10:24
O Observatório Português dos Sistemas de Saúde considera que a crise e a austeridade dificultaram o acesso dos portugueses aos serviços de saúde e sublinha a preocupação com a contenção de gastos no setor.

"A intensificação dos efeitos da crise e consequente pressão para a contenção nos gastos produz nos serviços de saúde um clima que pode levar esses mesmos serviços a não oferecerem aos doentes aquilo que melhor convém à sua condição de saúde", refere o Relatório de Primavera 2012, que vai ser hoje apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O documento, intitulado "Crise &Saúde - Um país em sofrimento", refere um "racionamento implícito" na saúde, explicando que este "não decorre de instruções ou de decisões explícitas para limitar a prestação de cuidados de saúde necessários, mas resulta de comportamentos restritivos, como consequência de um clima de intensa contenção de gastos por parte de decisores pressionados para limitar despesas e avaliados em função disso".

Dizem ainda os autores que "não faltam relatos de que isto esteja de facto a acontecer" e que estes racionamentos "acabam por ter um impacto negativo na saúde dos cidadãos", dando como exemplo o caso da fisioterapia, especialidade em que "há doentes não isentos que, por carência económica, abandonam os tratamentos aos primeiros sinais de melhoria"

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