Pequena revista de imprensa... e “vacas”
O “sargento” do exército do capitalismo selvagem, o bandalho Borges, acha que estamos no bom caminho e que isto está mesmo «a correr melhor do que se pensava».
Pelo seu lado, o patusco da voz maviosa, Paulo Rangel, reafirma o “empenhamento” da direita quanto à «importância da justa repartição dos sacrifícios».
Já a subitamente reaparecida na cena política (deve estar a necessitar de protagonismo, para qualquer coisa...), a Conselheira de Estado Leonor Beleza, não só partilha esse “empenhamento” como jura a pés juntos que também o vê na grande «sensibilidade social» com que o governo do seu PSD e do CDS cuida de não ultrapassar os limites de sacrifícios impostos aos portugueses e de como os governantes (palavras suas) «têm a consciência aguda de verificar em todo o momento se os limites estão ou não estão a ser atingidos e se a repartição de sacrifícios por todos é razoável».
O facto de Leonor Beleza se “orientar” todos os meses com um ordenado milionário, uma espécie de herança deixada por Champalimaud, na forma de um tacho vitalício na presidência da sua Fundação… deve fazê-la sentir-se muito próxima de todos aqueles que vivendo com enormes dificuldades, mesmo assim ainda são roubados… mas adiante!
Passando agora para um tema em nada relacionado seja com quem for, ou com o que acabo de escrever e passando ao mais importante assunto deste post, aliás, devidamente ilustrado pela fotografia… hei-de ver se consigo organizar um grupo que queira elaborar uma dessas petições, tão na moda, para que se consiga mobilizar a sociedade no sentido de se mudar o nome às vacas, esses tão simpáticos e pacíficos animais que tanto nos dão… desde o delicioso queijo à gulosa manteiga, passando pelo maravilhoso leite… e até sorrisos para quem os não merece.
Na verdade, tenho cada vez maior dificuldade em continuar a chamar vacas a estas tão simpáticas bichinhas!
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