A POBREZA DOS PARTIDOS POLÍTICOS
PCP é o partido português com mais património imobiliário
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Mais de 60 terrenos e 200 apartamentos ou prédios, sendo que a "jóia da coroa" do património comunista é a Quinta da Atalaia, 250 mil metros quadrados, onde se faz a Festa do Avante.
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A lista de património imobiliário do partido,
publicada em Diário da República, revela mais 65 terrenos um pouco por todo o
país. Uns pequenos, outros grandes, meia dúzia de quintas em Loures, Coimbra,
Fornos de Algodres e Viseu.
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Destes mais de 60 terrenos, perto de 30 ficam
numa freguesia do concelho de Góis, no distrito de Coimbra.
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Para além dos terrenos, na lista de património
imobiliário do PCP estão ainda 200 prédios
urbanos ou outros imóveis como apartamentos. Por exemplo, uma rua de Lisboa, do
número 8 ao 38 tem como senhorio o partido comunista.
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Uma parte deste património, não se sabe quanto,
foi deixado por herança de alguns militantes comunistas.
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Na comparação com os outros partidos, o PCP
lidera, com enorme vantagem, no património imobiliário. PS e PSD
têm, cada um, pouco mais de 70 edifícios ou apartamentos declarados. O CDS-PP
fica-se pelos dez.
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Em resposta escrita à TSF, o PCP
explicou que tão grande património resulta de «uma intensa e incomparável
intervenção política em todo o país». Um exemplo: as campanhas de angariação de
fundos para a aquisição de alguns dos mais importantes centros de trabalho do
partido comunista.
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Nesta resposta, o PCP
reafirma que «os partidos devem ser financiados, no essencial, com recursos
provenientes da sua própria actividade e não devem ser meros departamentos do
Estado nem sucursais políticas dos grupos económicos e financeiros».
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