Pensões de
Reforma
Como se faz em
Espanha e como se faz em Portugal. Tão perto e tão diferentes atitudes... .
Dá que pensar
!
Não se manifestem,
não, deixem-se ficar em casa, na tranquilidade do lar à espera que os outros
lhes resolvam os problemas… Depois não nos podemos queixar...
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O
1º Ministro de Espanha
em declarações à TVE, sobre a apresentação do OE-2013,
referindo-se aos reformados,
disse:
... "A
primeira prioridade é tratar os pensionistas da melhor maneira possível. A minha
primeira instrução ao ministro das Finanças é de que as pessoas que não se devem
prejudicar são os pensionistas.
No Orçamento de
Estado deste ano só há dois sectores que sobem: os juros da dívida e as pensões.
Não tenho nenhum interesse e se há algo que não tocarei são as pensões, o
pensionista é a pessoa mais indefesa, que tem a situação mais difícil, porque
não pode ir procurar outro posto de trabalho aos 75 ou 80 anos, tendo uma
situação muito mais difícil"...
Fim
de citação.
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Em
Portugal,
os
pensionistas celebraram um contrato com o Estado, em que se comprometeram a descontar 14 meses por ano
durante a sua vida activa, tendo em vista a obtenção, na altura devida,
de uma pensão calculada com base no número de anos de descontos, a ser paga em
14 meses. E
cumpriram integralmente a sua parte do
contrato!.
Já
em 2012,
a outra parte contratante, o Estado Português,
que necessariamente deveria ser pessoa de bem, decidiu
alterar unilateralmente as premissas desse contrato e, numa primeira fase,
passou a remunerar as pensões somente durante 12 meses,
e prepara-se para no ano de 2013 acrescentar ainda a essa supressão ilegítima um
corte adicional de 3 a 10%.
É uma
decisão administrativa ilegal e sujeita a processo judicial, e para além disso,
merecedora de um protesto forte daqueles que o
Estado pensa serem fracos!
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