O Ocidente de rastos
por Nuno Castelo-Branco, em 15.08.13
A violência tem sido extrema e como
sempre, apenas nos chegam as notícias que vitimam uma das facções. A
verdade é que se torna cada vez mais estranho o silêncio em torno dos
ataques perpetrados pela gente da Irmandade Muçulmana
contra os cristãos egípcios. Nas últimas 24 horas foram destruídas 18
igrejas, sendo incontáveis os prejuízos causados a todo o tipo de
propriedades dos cristãos. Tornou-se num vergonhoso hábito a genuflexão
ocidental perante os supersticiosos gatinhadores e de Washington a
Copenhaga, vociferam-se condenações muito, muito parciais. Como sempre
submetida ao Espírito de Munique, até Paris ousa fazer-se grande,
devendo-se esta pusilanimidade à situação interna francesa e à tradição
capitulacionista do patético Hollande e de quem o apoia. Bem pode o
embaixador português António Tânger Correia alertar para os ataques
sectários, mas o "politicamente correcto" deverá prevalecer. No momento
em que este post é publicado, a imprensa portuguesa ostensivamente ignora aquilo que o nosso embaixador oportunamente denuncia.
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