«Estamos entregues a um bando de loucos»
Constança Cunha e Sá critica «visão primária» de Passos Coelho sobre a questão da dívida
Por:
Redacção
/ AR
| 2014-03-24 22:08
Constança Cunha e Sá criticou,
esta segunda-feira, a «visão primária» do primeiro-ministro, que chamou
«infantis» aos signatários do Manifesto dos 70 pela reestruturação da
dívida. Na TVI24, a comentadora defendeu que a atitude de Pedro
Passos Coelho reflete os preconceitos dos países nórdicos em relação aos
do sul.
No espaço de análise nas «Notícias às 21:00», a comentadora afirmou que os dados do INE, que falam em dois milhões de portugueses em risco de pobreza, só comprovam que a classe média foi empurrada para o limiar da pobreza, alargando-se o fosso em relação aos mais ricos.
Sublinhando que «não há democracia que resista a uma falta de coesão social» e alertando para o perigo do avanço dos extremismos políticos, Constança Cunha e Sá afiançou que «estamos entregues a um bando de loucos».
Quando Passos Coelho critica os signatários do Manifesto dos 70 dizendo que «estamos a falar de uma Europa em que alguns poupam para que outros possam gastar», a comentadora diz que o primeiro-ministro está, no fundo, a afirmar «que os portugueses são uns malandros que gastam dinheiro e que os povos do norte, coitadinhos, não têm que andar a poupar para pagar luxos dos portugueses».
«Isto é o retrato social que ele [Passos Coelho] tem neste momento: mostra uma visão primária da questão da dívida (...). Falar assim de um povo é uma afronta e um insulto a todos os portugueses. Ele [Passos Coelho] tem a posição de um partido da extrema-direita alemã», rematou.
No espaço de análise nas «Notícias às 21:00», a comentadora afirmou que os dados do INE, que falam em dois milhões de portugueses em risco de pobreza, só comprovam que a classe média foi empurrada para o limiar da pobreza, alargando-se o fosso em relação aos mais ricos.
Sublinhando que «não há democracia que resista a uma falta de coesão social» e alertando para o perigo do avanço dos extremismos políticos, Constança Cunha e Sá afiançou que «estamos entregues a um bando de loucos».
Quando Passos Coelho critica os signatários do Manifesto dos 70 dizendo que «estamos a falar de uma Europa em que alguns poupam para que outros possam gastar», a comentadora diz que o primeiro-ministro está, no fundo, a afirmar «que os portugueses são uns malandros que gastam dinheiro e que os povos do norte, coitadinhos, não têm que andar a poupar para pagar luxos dos portugueses».
«Isto é o retrato social que ele [Passos Coelho] tem neste momento: mostra uma visão primária da questão da dívida (...). Falar assim de um povo é uma afronta e um insulto a todos os portugueses. Ele [Passos Coelho] tem a posição de um partido da extrema-direita alemã», rematou.
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