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11 Jul 2014 02:12 AM PDT
A patrulha interrompeu o “giro” e levou o Tenente Coronel Leal Gouveia e a
esposa até casa porque estava a chover. Um verdadeiro serviço de Taxi,
pago pelos Portugueses.
Há cerca de três semanas uma patrulha interrompeu o seu “giro” normal para ir buscar o Tenente Coronel Leal Gouveia e a esposa à Baía dos Golfinhos, perto de Cascais e “para os levar a casa”, conta-nos uma fonte. Isto aconteceu no carro de patrulha, caracterizado, que obviamente não pode fazer de Taxi por não ter alvará para tal.
Segundo informações obtidas pelo Tugaleaks, o Guarda P. e o Guarda A. receberam instruções para interromper a sua patrulha, instruções que vieram “de cima”, ou seja, a pessoa que estava a controlar o rádio recebeu a ordem do seu superior, pessoa até ao momento impossível de identificar pelo nosso órgão de comunicação social. A patrulha obedecem e o “serviço” ficou concluído rapidamente.
Há também informações de que terá sido uma viagem de um outro local até à Baía dos Golfinhos, mas ambas assenta num facto: o carro da GNR foi usado para transporte de um civil e familiar de um Tenente Coronel.
Ironicamente, uma semana antes, dois elementos da GNR receberam um processo-crime porque estavam a almoçar fora do “giro”, ou seja, fora da área que patrulham, e como estavam a ser geolocalizados, pelos equipamentos que têm no carro”, foram “apanhados” fora do seu giro e receberam um processo crime.
Tudo isto aconteceu no já conhecido Destacamento de Trânsito de Carcavelos, onde já se perdeu uma arma e onde um militar já se barricou em casa com uma arma, alegadamente decidido a por termo à sua vida, há poucas semanas.
“Este tipo de coisas são sempre abafadas”, confirmou-nos uma fonte, “há muita gente que lhe deve favores [ao Tenente Coronel] e é uma pessoa que tem muitos conhecimentos”.
José Alho da ASPIG – Associação Sócio-profissional Independente da Guarda disse ao Tugaleaks que “se vier a confirmar este tipo de conduta por parte das Chefias não permitiremos tal atitude” e que “estas situações e outras análogas eram comuns dentro da Instituição há alguns anos atrás, agora o Exmº Senhor Comandante Geral pelo que conhecemos dele não irá permitir tal veleidade”.
Já César Nogueira da APG – Associação de Profissionais da Guarda vai mais longe dizendo mesmo que “[d]e facto ainda acontecem situações como a descrita, situações essas que são totalmente reprováveis por parte da APG/GNR. De lamentar também é a dualidade de critérios existente, ou seja, os profissionais que estavam a patrulhar não podem sair do giro para fazer a refeição, que certamente não teriam outro sítio para o fazer, e por isso têm processo disciplinar, mas se for idêntica situação ou até, no nosso entender mais grave, mas desde que seja ordenada por comandante de destacamento, já se pode. É simplesmente ridículo, é o “quero, posso e mando”.
A GNR informou ao Tugaleaks que “[n]o atinente aos factos descritos e que dão conta do transporte do Oficial identificado e da sua esposa, foi instaurado pelo Comando de Lisboa processo interno no sentido de averiguar as circunstâncias em que o mesmo foi realizado“.
Há cerca de três semanas uma patrulha interrompeu o seu “giro” normal para ir buscar o Tenente Coronel Leal Gouveia e a esposa à Baía dos Golfinhos, perto de Cascais e “para os levar a casa”, conta-nos uma fonte. Isto aconteceu no carro de patrulha, caracterizado, que obviamente não pode fazer de Taxi por não ter alvará para tal.
Segundo informações obtidas pelo Tugaleaks, o Guarda P. e o Guarda A. receberam instruções para interromper a sua patrulha, instruções que vieram “de cima”, ou seja, a pessoa que estava a controlar o rádio recebeu a ordem do seu superior, pessoa até ao momento impossível de identificar pelo nosso órgão de comunicação social. A patrulha obedecem e o “serviço” ficou concluído rapidamente.
Há também informações de que terá sido uma viagem de um outro local até à Baía dos Golfinhos, mas ambas assenta num facto: o carro da GNR foi usado para transporte de um civil e familiar de um Tenente Coronel.
Ironicamente, uma semana antes, dois elementos da GNR receberam um processo-crime porque estavam a almoçar fora do “giro”, ou seja, fora da área que patrulham, e como estavam a ser geolocalizados, pelos equipamentos que têm no carro”, foram “apanhados” fora do seu giro e receberam um processo crime.
Tudo isto aconteceu no já conhecido Destacamento de Trânsito de Carcavelos, onde já se perdeu uma arma e onde um militar já se barricou em casa com uma arma, alegadamente decidido a por termo à sua vida, há poucas semanas.
“Este tipo de coisas são sempre abafadas”, confirmou-nos uma fonte, “há muita gente que lhe deve favores [ao Tenente Coronel] e é uma pessoa que tem muitos conhecimentos”.
Sindicatos repudiam situação
Contactados todos os sindicados da guarda, apenas dois responderam ao nosso pedido.José Alho da ASPIG – Associação Sócio-profissional Independente da Guarda disse ao Tugaleaks que “se vier a confirmar este tipo de conduta por parte das Chefias não permitiremos tal atitude” e que “estas situações e outras análogas eram comuns dentro da Instituição há alguns anos atrás, agora o Exmº Senhor Comandante Geral pelo que conhecemos dele não irá permitir tal veleidade”.
Já César Nogueira da APG – Associação de Profissionais da Guarda vai mais longe dizendo mesmo que “[d]e facto ainda acontecem situações como a descrita, situações essas que são totalmente reprováveis por parte da APG/GNR. De lamentar também é a dualidade de critérios existente, ou seja, os profissionais que estavam a patrulhar não podem sair do giro para fazer a refeição, que certamente não teriam outro sítio para o fazer, e por isso têm processo disciplinar, mas se for idêntica situação ou até, no nosso entender mais grave, mas desde que seja ordenada por comandante de destacamento, já se pode. É simplesmente ridículo, é o “quero, posso e mando”.
A GNR informou ao Tugaleaks que “[n]o atinente aos factos descritos e que dão conta do transporte do Oficial identificado e da sua esposa, foi instaurado pelo Comando de Lisboa processo interno no sentido de averiguar as circunstâncias em que o mesmo foi realizado“.
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