Posted:
13 Jul 2014 09:23 AM PDT
Isso
é prática comum nas ditaduras comunistas: mentem para a população...
Mas
aqui no Brasil não foi a mesma coisa? Mesmo com a 'seleção' fazendo uma péssima
copa, a mídia fez o 'favor' de exaltar figuras como Neymar... Tudo para
manipular o povo...
A Coreia do Norte nem se classificou para a disputa
da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, mas, em um vídeo que circula na internet, o
time nacional se garante nas oitavas de final ao vencer a China por 2 a 0, os
Estados Unidos por 4 a 0 e o Japão pelo placar de 7 a 0. E, na fase de
mata-mata, vai encarar Portugal, de Cristiano Ronaldo. Publicadas no canal
“Korea News Backup”, as imagens são de um suposto jornal do país que mostra uma
situação completamente fora da realidade, tudo por conta do regime ditatorial
que vive o país, dominado por Kim Jong-un, e considerado o mais fechado do
mundo, política e economicamente.
O mandatário assumiu o comando da Coreia do Norte com a
morte do pai, Kim Jong-il, em dezembro de 2011. Com Un no poder, a dinastia Kim
– iniciada com Kim Il-sung, avô do atual ditador – ultrapassa seis décadas. O
jovem Un, que nem fez 30 anos e se tornou marechal, já em seu primeiro discurso,
em abril do ano passado, falou em bomba atômica. O país vive em clima de tensão
com a vizinha Coreia do Sul, que veio à Copa do Mundo, mas foi eliminada ainda
na primeira fase.
A última vez em que a Coreia do Norte disputou a Copa
do Mundo foi em 2010, na África do Sul. O país encarou o Brasil, perdendo de 2 a
1. Depois, sofreu uma goleada para Portugal, por 7 a 0, e foi derrotada por 3 a
0 para a Costa do Marfim. O melhor desempenho foi a Copa do Mundo de 1966, na
Inglaterra.
Confira as imagens abaixo:
Via: http://globoesporte.globo.com/
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Posted:
13 Jul 2014 09:09 AM PDT
As preocupações com o grande número de mulheres em
situação irregular com crianças, bem como as crianças sem documentos não
acompanhados, sendo alojados em bases militares e cidades da fronteira ao longo
da fronteira ‘’EUA / México’’ têm vindo a crescer nos últimos dias. Cidadãos
fizeram protestos para soluções e alguns funcionários do Texas exigentes pediram
ao governo federal para agir. Embora grande parte da preocupação e protesto tem
sido focada em os encargos financeiros desses imigrantes indocumentados estão
provocando, um novo motivo de preocupação e isto está emergindo
rapidamente.
Funcionários do Centro de Controle de Doenças (CDC)
confirmaram que estão investigando uma doença misteriosa que tem vindo a emergir
rapidamente em cidades e bases militares que abrigam estes imigrantes
indocumentados. O CDC tem especialistas dos surtos, em lugar que atualmente
estão tentando identificar se o agente causador é bacteriano ou viral.
Atualmente não é conhecido se a doença surgiu a partir de populações de
imigrantes, mas a sua presença tem sido fortemente correlacionada com centros de
detenção. A doença tem sido muito mais prevalente em indivíduos nascidos nos EUA
do que em populações de imigrantes, o que sugere que as populações de imigrantes
podem ter desenvolvido alguma imunidade à doença e estão agora atuando como
operadoras.
Além
do mais os sintomas de doenças mais comuns, tais como febre alta, náusea, e
profundas dores musculares, a doença também tem um componente perturbador
neurológico. Os indivíduos afetados parecem estar perdendo muitas funções
mentais executivas e recorrendo a um estado cerebral mais primitivo. Dr. John
Chauld do CDC Outbreak Response Team ofereceu a seguinte declaração:
Os
indivíduos afetados começam a exibir o que parecem ser sintomas de gripe. Eles
podem sentir febre alta, dores musculares e, em alguns casos, vômitos ou
diarréia. Estes sintomas geralmente duram 2 dias. Como eles desaparecem, notamos
uma profunda mudança neurológica em cerca de 40% dos pacientes. Esses pacientes
tornam-se muito hostis e territoriais, quase como cães selvagens em casos mais
graves. Eles se tornam especialmente hostil em relação a indivíduos que são de
uma origem étnica diferente. Nós suspeitamos que seus cérebros estão revertendo
a um estado primitivo que percebe indivíduos não semelhantes como uma ameaça.
Este é um sintoma muito preocupante pelo fato de efeitos neurológicos serem
extremamente difíceis de reverter. Nossos especialistas em análise de surto, o
pessoal médico e pessoal de apoio à pesquisa estão trabalhando contra o relógio
para identificar o agente causador da doença e controlar este surto. A doença
não parece ser fatal, mas ainda não sei se os sintomas neurológicos terão cura.
De acordo com a análise do CDC, o surto está centrado no Vale do Rio
Grande do Texas com um epicentro secundário em Murrieta, Califórnia. Atualmente,
o CDC está monitorando 429 casos ativos. Os funcionários do CDC estão
incentivando os residentes em áreas afetadas para manter a calma, e praticar
boas práticas de higiene. Se você estiver experimentando sintomas como febre,
náuseas, vómitos, ou sentimentos extremos de ódio, de descontentamento, não
tenham medo de procurar auxilio médico.
Worldtruth.tv
Traduzido
por Leonardo Gonçalves - O Correio de Deus
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Posted:
13 Jul 2014 08:36 AM PDT
Por Gisele Emerick
O que acontece antes das bombas militares israelenses atingirem sua casa?
Para muitos moradores da Faixa de Gaza, um telefonema. Sawsan Kawarea, que vie
em Khan Younis, estava em casa esta semana quando o telefone tocou. Ela atendeu
e do outro lado era “Davi”, que disse estar com o Exército israelense.
—
Ele perguntou meu nome e disse: “Você tem mulheres e crianças na casa. Saiam.
Você tem cinco minutos antes de os foguetes chegarem — contou Kawarea em uma
entrevista ao “The Washington Post”.
Ela pegou seus filhos e correu. Um
pequeno foguete atingiu a casa logo depois, revela. Era, aparentemente, o aviso
final. Cinco minutos depois, um míssil maior atingiu a a casa, que foi
destruída. De acordo com o Hamas, sete pessoas, incluindo três menores de idade,
foram mortos no ataque aéreo israelense. O homem que os israelenses estavam
procurando não estava entre os mortos.
O aviso por telefone é parte de
uma estratégia mais ampla. Durante anos, o Exército israelense tem utilizado
ligações de celulares e pequenos “foguetes de aviso” — geralmente enviados de
drones — para avisar quais são os edifícios alvos, e dar às pessoas tempo para
sair. A estratégia, conhecida como “bater no telhado”, é controversa, mesmo que
as intenções sejam boas. E é também uma notável exibição de poder. Os mísseis e
até mesmo as ligações mostram a facilidade de alcance de Israel, de acordo com
Eyal Weizman em um artigo publicado no “London Review of Books”.
— Israel
pode penetrar nas redes de comunicação de Gaza com tamanha facilidade porque as
redes de telefonia e infraestrutura de internet são feitas através de servidores
israelenses. O que lhes dá vantagens tanto para o recolhimento de informações
quanto em propaganda.
A prática data de 2006. “Oi, meu nome é Danny. Eu
sou um oficial da Inteligência militar israelense. Em uma hora sua casa vai
explodir”. Esta foi a ligação recebida por Mohammed Deeb pouco antes de sua casa
ser destruída naquele ano, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”.
Durante a Operação Chumbo Fundido, em 2008, a tática foi usada novamente, com
telefonemas e lançamento de pequenos mísseis para alertar pessoas em edifícios
que eram alvo: O blog das Forças de Defesa de Israel disse que os ataques aéreos
daquele ano haviam aderido à “inovadora” estratégia e, em 2009, o Ministério das
Relações Exteriores de Israel confirmou que mais de 165 mil telefonemas foram
feitos para alertar os civis a ficar longe de alvos.
Alguns críticos
dizem que a tática equivale a guerra psicológica. Há relatos de “avisos” que são
dados, mas não há bombardeio. Há também casos em que a explosão não é precedida
por um aviso, ou, pior ainda, o ataque pode equivocadamente destruir o alvo
errado e produzir danos colaterais maiores — sempre um risco em áreas apertadas,
como Khan Younis. Grupos de direitos humanos têm argumentado que a segmentação
das casas dos membros das milícias viola o direito internacional, casos os
avisos sejam feitos ou não.
De qualquer forma, eles nem sempre são
atendidos. De acordo com Kawarea, após o “foguete de aviso”, um grupo de homens
jovens correu para dentro da casa. Não ficou claro se eles achavam que a sua
presença iria impedir o bombardeio, ou se queriam ser mártires.
Via:
oglobo.com.br
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Posted:
13 Jul 2014 08:21 AM PDT
Olha os sovietes interessados no estabelecimento de uma ditadura
comunista...
O presidente Vladimir Putin expressou o interesse da
Rússia em uma América Latina unida, forte, economicamente sustentável e
independente. Em uma entrevista exclusiva para a agência Prensa Latina, antes de
viajar a Cuba, Argentina e Brasil, Putin considerou que os processos de
integração da América Latina demostram a aspiração à consolidação política da
região e o fortalecimento de sua influência no mundo. Leia a seguir a íntegra do
texto da entrevista publicada nesta sexta-feira (11):
Voz da RússiaO
presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, chegou nesta sexta-feira (11)
a Havana em visita oficial a Cuba.Prensa Latina: Os líderes russos anteriores
não visitaram a América Latina tão frequentemente como as outras regiões do
mundo. O que a América Latina pode oferecer à Rússia de hoje, e vice-versa, em
um sentido mais amplo?
Vladimir Putin: É pouco provável que se possa estimar as relações entre
os Estados e entre nações somente pelo número de visitas de alto nível. O mais
importante são os benefícios mútuos que a nossa cooperação traz. E é isso que é
a base mais estável dos laços multifacetados entre a Rússia e a América
Latina.
A América Latina é um continente original e próximo de nós em
termos do espírito e cultura. As pinturas de muralistas mexicano, o tango
argentino, a canção peruana O Condor Passa e poemas de Pablo Neruda há muito se
converteram em parte do patrimônio mundial. Todos nós somos inspirados pelas
obras do grande escritor e pensador colombiano Gabriel García Márquez e
admiramos as obras do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer (1907-2012).
A
América Latina é uma fonte rica de recursos naturais – como o petróleo e
bauxita, água doce e alimentos. Os países da região têm uma experiência muito
interessante de terem criado um modelo bem estável de desenvolvimento
democrático e crescimento econômico com um forte componente social.
As
nações latino-americanas que lutaram por sua independência nos inspiram muito
respeito por sua autonomia e pelo direito de autodeterminação. Nomes lendários
como Simon Bolívar, José Martí, Che Guevara e Salvador Allende. O "continente
flamejante" não é apenas uma caraterística de certa etapa do passado
latino-americano. É um símbolo da aspiração a uma vida melhor, prosperidade,
progresso e justiça social.
Hoje a cooperação da Rússia com os países
latino-americanos é uma das áreas principais e bem promissoras de política
externa. O multilateralismo nos negócios internacionais, o respeito ao direito
internacional, o reforço do papel central da ONU e o desenvolvimento sustentável
são os princípios que nos unem. Tudo isso nos converte em aliados em nível
internacional, nos permite desenvolver a cooperação em uma ampla gama de
questões. Estamos agradecidos aos sul-americanos pelo apoio das nossas
iniciativas internacionais, incluindo a desmilitarização do espaço exterior,
consolidação da segurança de informação internacional, combate à glorificação do
nazismo.
É de importância fundamental para nós que, independentemente de
qual força política chefie um ou outro país da região, permaneça a continuidade
das relações com a Rússia, que refletem os principais interesses nacionais,
independentemente de que formação política encabece um ou outro país da região
no momento.
Entretanto, falando do lado material da cooperação, aspiramos
ampliar a interação econômica e comercial, em primeiro lugar, o componente de
investimentos. Estamos interessados em promover alianças de projetos, produção e
tecnologia com participação dos países da região, proveito máximo das economias
complementares, cooperação em tais áreas importantes como energia de gás e
petróleo, hidroenergia e energia nuclear, construção de aviões e helicópteros,
infraestrutura e, ultimamente, biofarmacêutica e tecnologias de
informação.
Continuaremos a prestar aos latino-americanos assistência
prática para combater novas ameaças, inclusive a formação de representantes dos
órgãos responsáveis pela segurança nos cursos regionais antidrogas em Manágua e
Lima. Reforçaremos a interação concreta no rescaldo de desastres
naturais.
Achamos importante contribuir para a expansão dos laços
humanitários, intercâmbios entre estudantes, juventude e turistas, contatos
entre as pessoas. Sem dúvida, ajuda a alcançar esse objetivo o regime de isenção
de visto recíproca introduzido nos últimos anos para os nossos cidadãos,
abrangendo quase toda a América do Sul e vários países da América Central e do
Caribe, e o número de tais países ainda vai crescer.
O que o senhor pensa
em relação às novas plataformas de integração na América Latina, tais como a
Celac, Unasul e Alba? Que laços a Rússia poderia desenvolver com essas
associações? Estamos interessados em uma América Latina unida, forte,
economicamente sustentável e politicamente independente, que está se tornando
uma parte importante de uma ordem mundial policêntrica emergente. Nessa região
existe a forte tradição de liberdade e respeito pelas outras pessoas e outras
culturas e, normalmente, não há graves conflitos entre os países, nem desejo de
apoiar a política de "dividir para reinar". Pelo contrário, aqui estão prontos
para trabalhar juntos para proteger a "casa latino-americana" comum.
Os
processos de integração na América Latina refletem em grande parte as tendências
mundiais do desenvolvimento da integração regional e demonstram o compromisso
com a consolidação política na região, e o fortalecimento de sua influência no
mundo.
Gostaria de destacar a formação da Comunidade de Estados
Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Trata-se de uma associação de todos os
países do continente direcionada para se tornar om fórum para examinar os
assuntos regionais sem participação e interferência de forças externas. Saudamos
a prontidão da Celac para fomentar os laços fora da região, inclusive com a
Rússia. No ano passado foi realizada em Moscou a reunião dos chanceleres da
Rússia e da "troika" ampliada da Comunidade. Agora é importante definir as áreas
concretas da cooperação. Nós estamos prontos para esse trabalho.
Achamos
bem promissora a promoção de contatos entre a Celac e os países-participantes da
União Aduaneira - Espaço Econômico Único. A Rússia junto com Bielorrússia e
Cazaquistão estão aprofundando os processos de integração – em maio passado
firmaram o acordo sobre a criação da União Econômica Euroasiática, que começará
a funcionar já a partir de 1º de janeiro de 2015. Está em formação um dos
maiores mercados do mundo – com população de quase 170 milhões de pessoas, com
circulação livre de capitais, bens, serviços e mão de obra. O mercado baseado em
princípios universais, normas e regras da OMC. Isso contribui significativamente
para o ambiente de fazer negócios no espaço euroasiático, amplia as
possibilidades para promover contatos empresariais mutuamente vantajosos com os
parceiros externos.
Quero destacar que estamos abertos à interação
substantiva com todas as associações da região latino-americana. Além da Celac
estou falando sobre a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Mercado Comum do
Sul (Mercosul), Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), Aliança do Pacífico
(AP), Sistema de Integração Centro-Americana (Sica), Comunidade do Caribe
(Caricom).
O mais importante é que todas essas associações, promovendo
seus laços externos, trabalhem para unidade, ao invés da separação dos países
latino-americanos, inclusive conforme critérios políticos e ideológicos.
Contamos com que a consolidação da cooperação multilateral servirá como um fator
adicional no desenvolvimento bem-sucedido das nossas relações bilaterais com os
parceiros latino-americanos.
Rússia e Cuba têm longa tradição nas
relações bilaterais, e os nossos países procuram desenvolvê-la no espírito da
parceria estratégica. Qual é a base das relações russo-cubanas hoje em dia? Como
vê o futuro delas? A base das relações russo-cubanas é tradição longa de
amizade sólida e experiência rica, em grande parte única da cooperação
frutífera. O povo russo tem simpatia sincera e respeito pelos cubanos. Estou
convencido de que esses sentimentos são recíprocos.
Como se sabe, nos
anos 1990, os ritmos de nossa cooperação bilateral baixaram, e os parceiros
estrangeiros de outros países nos ultrapassaram em várias áreas. Por exemplo, os
canadenses propuseram a Cuba projetos conjuntos promissores na indústria de
mineração, os europeus desenvolviam ativamente o turismo. Estamos prontos para
recuperar o atraso.
Hoje em dia, Cuba é um dos principais parceiros da
Rússia na região. A nossa interação é de caráter estratégico e é orientada para
perspectiva de longo prazo. Estamos realizando coordenação estreita da política
externa, inclusive no âmbito das organizações multilaterais. As nossas posições
coincidem no que se refere a vários assuntos globais e regionais.
A
tarefa principal da agenda bilateral é ampliação dos laços econômicos à base do
programa intergovernamental de cooperação econômica e comercial, científica e
tecnológica para os anos 2012-2020. Estão em desenvolvimento grandes projetos na
área de indústria, alta tecnologia, energia, aviação civil, uso pacífico do
espaço exterior, medicina e biofarmacêutica.
Uma das áreas mais
importantes dos trabalhos conjuntos é incremento de intercâmbio humanitário. Já
se tornou uma boa tradição a realização de turnês de grupos musicais e teatrais
russos em Cuba, bem como exposições de grande escala. Continuaremos a estreitar
os contatos entre representantes da juventude e círculos científicos, cooperação
na esfera da educação e turismo.
Em uma palavra, somos otimistas sobre o
futuro das relações russo-cubanas. Há boas perspectivas praticamente em todas as
áreas-chave da cooperação bilateral.
O volume do comércio e dos
investimentos entre Moscou e Havana ainda não atingiram o nível tão alto quanto
as relações políticas e diplomáticas. Que passos a Rússia poderia sugerir para
aumentar o volume de investimentos russos em Cuba e elevar significativamente o
nível da cooperação na área de comércio entre os dois países? Existem projetos
grandes em Cuba dos quais com certeza participarão empresas russas? Os laços
russo-cubanos na área de comércio e investimentos têm grande potencial. Para
aproveitá-lo de forma eficaz, funciona de forma regular a Comissão
intergovernamental, cuja 12ª reunião está planejada para este ano em Havana.
Existe cooperação intensa entre as estruturas empresariais (Conselhos
Empresariais Rússia-Cuba e Cuba-Rússia). As nossas empresas tradicionalmente
participam da Feira Internacional de Havana anual: em 2013, 50 empresas russas
apresentaram seus produtos.
Acreditamos que existem todas as
possibilidades para passar ao nível qualitativamente novo da cooperação –
inclusive por via de projetos grandes conjuntos.
Em particular, em agosto
de 2013 a S/A Zarubezhneft iniciou a perfuração do primeiro poço de produção no
campo Boca de Jaruco.
No futuro próximo – exploração de novos campos na
plataforma continental de Cuba. S/A Zarubezhneft e S/A NK Rosneft estabeleceram
interação ativa com a companhia estatal cubana Cupet com estes fins.
A
Companhia Inter RAO S.A pretende aderir à construção de blocos de energia para a
usina termelétrica Máximo Gómez e Havana Oriental. Equipamentos de energia
elétrica russa estão sendo fornecidos a Cuba.
Devido ao desenvolvimento
em Cuba da zona econômica especial de Mariel, uma série de empresas russas
especializadas, em particular, em fabricação de artigos de plástico armado,
produção de autopeças, montagem de tratores e maquinaria para indústria
ferroviária, expressaram interesse em promover cooperação.
Está sendo
elaborado um projeto de grande escala com participação da Rússia, Cuba, com
possível atração de investimentos de terceiros países para formar um grande
centro de transporte. Ele visa com modernização do porto marítimo Mariel e
construção na cidade de San Antônio de los Baños de um aeroporto internacional
moderno com terminal de carga.
Atribuímos grande importância à cooperação
na área de alta tecnologia. Em especial, estamos trabalhando ativamente para
criar na ilha uma infraestrutura terrestre do sistema Glonass, fornecer a Cuba
produtos, serviços e tecnologia na área de sondagem remota da Terra e
telecomunicações via satélite.
Também atesta ao caráter estratégico das
relações o fato da Rússia ter dado um passo sem precedente – cancelamos 90% da
dívida de Cuba em empréstimos feitos na época soviética. A soma total da dívida
é enorme (mais de US$ 35 bilhões). O acordo intergovernamental respectivo foi
assinado em outubro passado e agora está na fase final da ratificação. Também,
os 10% restantes – ou seja US$ 3,5 bilhões – serão gastos em Cuba, em projetos
de investimentos importantes que pretendemos selecionar e consolidar com a parte
cubana. Os objetos seriam orientados para desenvolvimento social e econômico da
república. Contamos com que esses investimentos sejam frutíferos.
Como se
desenvolvem os laços tradicionais entre os Rússia e Cuba na esfera humanitária,
na área cultural e de turismo? O desenvolvimento dos laços nessas áreas é
prioritário. Dezenas de milhares de cubanos estudaram no nosso país. Anualmente
damos aos estudantes cubanos a oportunidade de estudar em universidades russas
por conta do orçamento federal – Cuba recebeu 100 bolsas para os anos
2014-2015.
É com grande êxito que estão sendo implementados os projetos
conjuntos na esfera de teatro e arte musical. O exemplo notável é o triunfo que
a apresentação de Anna Karenina pelo teatro Evgueni Vakhtangov, que foi
considerado em Cuba o melhor espetáculo estrangeiro de 2013, realizado em
outubro passado. A Rússia participa ativamente de feiras de livro internacionais
anuais em Havana, inclusive da 23ª Feira realizada em fevereiro passado. Damos
muito valor à oportunidade de fazer com que os cubanos conheçam a literatura
clássica e contemporânea russa.
Acho bom que depois de um intervalo
prolongado Cuba tenha retornado para a Associação Internacional de Professores
da Língua e Literatura Russa. Junto à associação foi criado um grupo de
especialistas em língua russa, e à base do departamento especializado da
Universidade de Havana foram abertos os cursos respectivos.
Outro
monumento verdadeiro à amizade russo-cubana é a igreja ortodoxa em Havana que
foi inaugurada em 2008 conforme a iniciativa do líder da revolução cubana Fidel
Castro.
Há menos de um mês esteve em nosso país a delegação da juventude
cubana – no âmbito do programa de viagens de referência para a Rússia de
representantes jovens dos círculos políticos, sociais, científicos e
empresariais dos países estrangeiros Nova Geração. Tais viagens se realizam já
há dois anos. Contamos com que essa prática tenha no futuro caráter
regular.
Achamos mutuamente vantajosa e promissora a cooperação na área
de turismo. No ano passado mais de 70 mil cidadãos russos visitaram a ilha.
Agora estamos implementando as medidas para aumentar o número de companhias
aéreas que realizem os voos diretos entre as cidades dos dois países. Assim,
pretendemos garantir crescimento sustentável do fluxo de turistas russos para
Cuba.
Quais são as principais tendências do desenvolvimento das relações
da Rússia com a Argentina? Quais são as expetativas do senhor em relação à
visita a esse país? Que objetivos pretende alcançar para que a visita possa ser
considerada bem-sucedida? A Rússia e a Argentina estão unidas pela história
de mais de um século de laços estreitos e atração mútua forte. Dizem que um em
cada seis argentinos tem pelo menos uma gota de sangue russo. Para muitas
pessoas do nosso país Argentina virou a segunda pátria. Em 2015 comemoremos 130
anos desde o estabelecimento das relações diplomáticas.
Hoje em dia a
Argentina é um dos parceiros principais, estratégicos da Rússia na América
Latina, na ONU, G-20. As nossas abordagens aos assuntos fundamentais da política
global são próximas ou coincidem. Temos visão única em relação à necessidade de
formação de uma nova ordem mundial mais justa e policêntrica, com base em
direito internacional e papel central coordenador da ONU. O bom exemplo da
interação entre os nossos países foi assinatura em maio passado da Declaração
Conjunta da Federação da Rússia e da República Argentina sobre não serem os
primeiros a colocar armas no espaço cósmico.
Valorizo muito o diálogo
construtivo e de confiança com a presidenta Cristina Kirchner. Vejo a minha
visita a Buenos Aires como a oportunidade de discutir todo o conjunto de
assuntos atuais da agenda bilateral e internacional, continuar a troca frutífera
de opiniões sobre os meios de aprofundamento das relações em várias áreas,
traçar projetos conjuntos da cooperação mutuamente vantajosos.
O nível
atual do intercâmbio comercial entre a Rússia e Argentina é relativamente baixo.
O que precisa ser feito, em sua opinião, para dar impulso às relações econômicas
entre os dois países? Em 2009 os nossos países assinaram o Plano de Ação da
Parceria Estratégica, à base do qual temos trabalhado de maneira frutífera nos
últimos anos e, aparentemente, alcançamos o nível alto em termos do cumprimento
dos passos previstos.
Quando falamos sobre cifras, o importante é que
estamos comparando. Na última década o volume do comércio russo-argentino
cresceu seis vezes e atingiu o nível estável de US$ 1,8 bilhão, o que permite
considerar a Argentina um dos parceiros principais da Rússia na economia e
comércio na região da América Latina.
A cooperação se realiza à base de
vantagens mútuas. Por exemplo, compramos nos volumes necessários os produtos
agrícolas que têm demanda no nosso país. A quarta parte do total da energia
elétrica na Argentina é gerada pelas turbinas fabricadas na Rússia.
Por
outro lado, os projetos implementados nos últimos anos pelos empresários russos
e argentinos nas esferas da energia renovável, energia elétrica, setor de gás e
petróleo, engenharia de transportes e outros, ainda não resultaram em aumento
significativo do intercâmbio comercial. Aqui tem espaço para
aperfeiçoamento.
Daremos atenção especial ao aumento da cooperação
tecnológica e de investimentos, em particular, no setor da energia, energia
nuclear e maquinaria. Vemos boas perspectivas no futuro para trabalho conjunto
na Antártica. Pretendo abordar todos esses assuntos em detalhe no decorrer das
negociações com a presidenta Cristina Kirchner.
Em março, foi difundida a
informação de que a Argentina poderia se tornar o sexto país do Brics. Esta
ideia foi apoiada por três dos cinco países – Índia, Brasil e África do Sul.
Qual é a opinião da Rússia sobre o assunto? Seria razoável expandir o Brics?
Quais são os critérios para a eventual adesão de um país ao Brics? A Rússia
saúda a aspiração das autoridades argentinas a aproximar-se do Brics. É possível
estabelecer uma parceria estratégica do Brics com a Argentina – como acontece
com outros grandes países em desenvolvimento – em aspectos políticos, econômicos
e financeiros internacionais.
No entanto, a questão da expansão do Brics
não está sendo examinada em termos práticos. Primeiro é preciso ajustar os
trabalhos de vários formatos de cooperação já existentes no âmbito da
união.
Não há critérios rigorosos para aderir ao Brics. A decisão é
tomada individualmente.
Em geral, hoje cada vez mais países estão
enxergando as perspectivas da nossa associação. Por isso no futuro provavelmente
surgirá a questão da ampliação gradual do Brics.
Via: Site esquerdista
Vermelho.org.br
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