Mundial 2014: jogadores Gregos abdicam de montantes mas os Portugueses não Posted: 02 Jul 2014 02:53 AM PDT As diferenças parecem ser grandes. Enquanto os jogadores Gregos abdicam dos seus “bónus” de participação, os Portugueses encaixam quase 30 mil euros. Os jogadores da Grécia que participaram no Mundial de Futebol organizado pela FIFA este ano iriam levar para casa um bom dinheiro relativo à sua participação neste mundial. Mas, embora tenham sido eliminados, eles ganharam. “Não queremos dinheiro”, “queremos ajudar o nosso povo”, é a mensagem que está a passar nas redes sociais, depois da todos os jogadores Gregos terem abdicado do seu prémio para poderem construir um centro de Treino. Recordamos que a Grécia teve uma intervenção do FMI – Fundo Monetário Internacional – com um “resgate” tal como Portugal, e que os gregos têm, segundo a generalidade da opinião pública, tido um bom sucesso na saída da crise tendo até o FMI admitido que pode ter cometido “erros graves” com a Grécia. Já em Portugal a história é diferente. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foi contactada pelo Tugaleaks, e indica que “[n]ão houve nem haverá lugar ao pagamento de qualquer prémio aos jogadores já que isso dependia da obtenção de resultados desportivos (a começar pela qualificação para os oitavos-de-final), que não foram alcançados.”. Quanto aos pagamentos à própria Federação, esta não comentou quaisquer valores. Mas segundo várias notícias a maior parte dos jogadores Portugueses iriam receber cerca de 28 mil euros cada um, algo que a Federação Portuguesa de Futebol não confirma. Mesmo que tal situação não seja verídica, a FPF irá receber um montante que, em parte terá que ser distribuído aos clubes. Mas nada fará prever que não abdicam deste valor para ajudar a nossa economia tal como os gregos irão fazer. No entanto, segundo um relatório da FIFA (página 43), por jogador e por dia estima-se que irá ser pago cerca de 2800USD (dólares). São duas situações parecidas e duas reações diferentes. O que é certo é que a Grécia está a tentar recuperar da crise. E Portugal?