Desta
vez foi o Brasil, mas já outros países vieram aos saldos em Portugal.
Da China a Angola passando pela Alemanha todos vêm abocanhar o que de
bom tínhamos por cá.
A estratégia é sempre a mesma e já foi utilizada um
pouco por todo o mundo. Compram-se governantes para que façam dívida
pública em projectos faraónicos que, de projectos rentáveis se
transformam em elefantes brancos.
Expo, estádios, estradas, centros
culturais, museus, barragens, grandes eventos, tudo serve. Quando a
dívida já tem o tamanho desejado, corta-se o crédito e aumentam-se os
juros tornando impossível ao país o poder pagar o que deve.
Agora,
mandam-se os carrascos do FMI, no nosso caso no formato TROIKA porque a
Europa também desejou participar no repasto, e exige-se que tudo o que
tenha algum valor seja vendido ao desbarato enquanto a pobreza se torna
paisagem.
É então que os abutres poisam na Portela e uns levam a EDP,
outros a TAP, ou as Águas, estaleiros, comunicações, tudo o que seja
lucrativo.
O Estado é destruído e enquanto houver um euro para saquear
não se vão embora. Quando o fizerem só deixarão pobreza, miséria e um
país devastado. Ainda pensam que esta dívida pode e deve ser paga?
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